Renan diz que não vai votar na sessão de impeachment
Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou há pouco a decisão de manter o trâmite do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff no Senado. Renan decidiu ignorar a decisão do presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), que anulou a sessão da Câmara que aprovou a continuidade do processo.Deputados,Waldir Maranhão (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)Renan Calheiros
Em seu discurso de abertura, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que vai prezar pela isenção e não vai apresentar seu voto sobre a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Como presidente da Casa, Renan tem a prerrogativa de escolher se vota ou não.
A postura de Renan contrasta com a do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), quando o processo passou por aquela Casa. Na votação de 17 de abril, quando 367 deputados votaram a favor pela abertura do processo, Cunha disse “Deus tenha piedade deste País” ao votar a favor da admissibilidade do impeachment.
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