Renan diz que teto deveria ser votado depois do julgamento do impeachment

  • Por Estadão Conteúdo
  • 14/06/2016 19h56
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Brasília - Presidente do Senado, Renan Calheiros, na sessão para discutir e votar o parecer do Conselho de Ética que pede a cassação do mandato do senador Delcídio do Amaral (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil - 10/05/16 Renan Calheiros na Presidência do Senado - ABR

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), jogou um balde de água fria nas intenções do governo de aprovar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que estabelece um teto para os gastos públicos. A medida foi anunciada como prioridade pela equipe econômica do presidente em exercício, Michel Temer.

“Acho que medidas substanciais deveriam ser guardadas para depois da transitoriedade do governo. Medidas que poderão aprofundar o ajuste neste momento não são recomendáveis, porque estamos vivendo uma transitoriedade e talvez seja o caso de aguardarmos o julgamento final (do impeachment de Dilma)”, disse Renan.

Foi a primeira vez que o presidente do Senado deu alguma sinalização de que não é simpático à votação da matéria. Em outras ocasiões, Renan já havia criticado a intenção do governo de votar um pacote de reajuste salarial para o funcionalismo público, que foi aprovado na Câmara na última semana.

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