Renan pede para que senadores construam pauta para ser votada até o dia 13

  • Por Estadão Conteúdo
  • 06/07/2016 13h04
Presidente do Senado, senador Renan Claheiros (PMDB-AL) concede entrevista coletiva coletiva para falar da pauta de votação até 15 de julho. Foto: Jane de Araújo/Agência Senado Jane de Araújo/Agência Senado Renan Calheiros - Ag. Senado

O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), compareceu à audiência pública conjunta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para pedir que os parlamentares construam uma pauta para ser votada até o próximo dia 13, para que a Casa entre em recesso com o processo adiantado.

“O Senado tem feito a sua parte, estamos à frente da nossa agenda e votamos tudo que era necessário votar e só vamos funcionar até o dia 13 porque não temos nada pendente”, informou o peemedebista.

Ao lado do ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, que está sendo ouvido nas comissões, Renan pediu que a CCJ priorize a discussão do projeto que trata sobre a tributação de heranças e doações, “isso é muito importante para o Brasil num momento que vivemos uma crise fiscal. São matérias necessárias para o País e precisam ser enfrentadas com coragem”, reiterou.

O presidente da comissão, José Pimentel (PT-CE), disse que o tema será discutido na próxima reunião ordinária do colegiado, marcada para a tarde desta quarta-feira (6).

Colega de partido do presidente em exercício, Michel Temer, Renan aproveitou para afirmar que “quando foi preciso alertar o governo anterior, o Senado alertou e, se for necessário com o governo interino, também o fará”. O político disse ainda que “o Legislativo funciona nos momentos que a sociedade requer. Vim aqui fazer apelo aos senadores para que a gente construa e prepare essa pauta para votar até o dia 13”, frisou.

Por fim, Renan pediu que os senadores votem ainda uma proposta em tramitação na Casa contra o abuso de autoridade, “o Supremo Tribunal Federal cobrou que a gente regulamente o abuso de autoridade. Não é contra ninguém. O abuso de autoridade é danoso para a sociedade e não podemos deixar de regulamentar essa matéria”, concluiu.

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