Rinite não aumenta chances de contrair Covid-19; entenda
Pacientes portadores de rinite não fazem parte do grupo de risco do novo coronavírus, mas devem manter o tratamento durante pandemia
Desde os primeiros casos de coronavírus tenta-se compreender os principais fatores de risco para contrair a doença, além de estabelecer quais grupos estão mais propensos a desenvolver quadros graves da Covid-19. Os pacientes que tem rinite, no entanto, não estão entre os mais suscetíveis a contrair o vírus.
De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), a rinite é uma doença respiratória crônica, mas não representa um risco aumentado para Sars-Cov-2. A associação recomenda que, mesmo não representando um risco, o tratamento e a medicação sejam mantidos — inclusive nos casos de pacientes positivos para coronavírus.
A associação alerta ainda que, na medida do possível, o quadro de rinite e asma – que, muitas vezes, se manifestam juntas – deve ser mantido estável com uso de medicamentos.
Segundo os últimos dados do Ministério da Saúde, ao menos 74% das mortes por coronavírus no Brasil apresentavam pelo menos uma comorbidade que tornava-se um fator de risco. Entre os mais comuns estão cardiopatia, diabetes e pneumopatia.
Entre os sintomas mais comuns da rinite estão a coriza, obstrução e secreção nasal e ocular, espirros, febre, dores musculares e sensação de fraqueza.
Já a Covid-19 se manifesta, inicialmente, como uma gripe e o infectado pode sentir letargia, febre, dor muscular e de cabeça e perda de olfato. A presença de tosse e falta de ar pode indicar um quadro mais grave da doença.
Atualmente, de acordo com os dados das secretarias de saúde, o Brasil tem quase 26 mil casos e 1.557 mortes pela Covid-19. No mundo, o número de infectados atingiu 2 milhões e mais de 500 mil pessoas já se curaram.
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