Rinite não aumenta chances de contrair Covid-19; entenda

Pacientes portadores de rinite não fazem parte do grupo de risco do novo coronavírus, mas devem manter o tratamento durante pandemia

  • Por Jovem Pan
  • 15/04/2020 15h37 - Atualizado em 15/04/2020 15h46
Giuliano Gomes/Estadão Conteúdo Idosa com máscara passando em frente de uma porta com a placa escrito 'Cuidado com o Coronavírus' Idosos representam a maior fatia de óbitos por coronavírus no Brasil

Desde os primeiros casos de coronavírus tenta-se compreender os principais fatores de risco para contrair a doença, além de estabelecer quais grupos estão mais propensos a desenvolver quadros graves da Covid-19. Os pacientes que tem rinite, no entanto, não estão entre os mais suscetíveis a contrair o vírus.

De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), a rinite é uma doença respiratória crônica, mas não representa um risco aumentado para Sars-Cov-2. A associação recomenda que, mesmo não representando um risco, o tratamento e a medicação sejam mantidos — inclusive nos casos de pacientes positivos para coronavírus.

A associação alerta ainda que, na medida do possível, o quadro de rinite e asma – que, muitas vezes, se manifestam juntas – deve ser mantido estável com uso de medicamentos.

Segundo os últimos dados do Ministério da Saúde, ao menos 74% das mortes por coronavírus no Brasil apresentavam pelo menos uma comorbidade que tornava-se um fator de risco. Entre os mais comuns estão cardiopatia, diabetes e pneumopatia.

Entre os sintomas mais comuns da rinite estão a coriza, obstrução e secreção nasal e ocular, espirros, febre, dores musculares e sensação de fraqueza.

Já a Covid-19 se manifesta, inicialmente, como uma gripe e o infectado pode sentir letargia, febre, dor muscular e de cabeça e perda de olfato. A presença de tosse e falta de ar pode indicar um quadro mais grave da doença.

Atualmente, de acordo com os dados das secretarias de saúde, o Brasil tem quase 26 mil casos e 1.557 mortes pela Covid-19. No mundo, o número de infectados atingiu 2 milhões e mais de 500 mil pessoas já se curaram.

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