Maia: ‘O governo não pode esperar mais para prorrogar o auxílio’
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), reafirmou na noite deste sábado, 20, ser favorável à prorrogação do pagamento do auxílio emergencial destinado a trabalhadores informais e famílias de baixa renda como forma de abrandar os impactos negativos da pandemia do novo coronavírus. “A todos que me perguntam sobre o auxílio emergencial: sou a favor da prorrogação do auxílio de R$ 600 por mais dois ou três meses”, afirmou Maia, no Twitter. Segundo o parlamentar, todos os indicadores apontam para uma forte queda da atividade econômica no terceiro trimestre do ano.
A todos que me perguntam sobre o auxílio emergencial: sou a favor da prorrogação do auxílio de R$ 600 por mais 2 ou 3 meses. Todos os indicadores apontam uma forte queda da economia no terceiro trimestre.
— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) June 20, 2020
Maia também disse acreditar que o prolongamento do plano de ajuda conta com o apoio da maioria dos deputados. “Manter esta ajuda é premente. O governo não pode esperar mais para prorrogar o auxílio. A ajuda é urgente e é agora”, afirmou.
Tenho certeza que a minha posição é acompanhada pela maioria dos deputados. Manter esta ajuda é premente. O governo não pode esperar mais para prorrogar o auxílio. A ajuda é urgente e é agora.
— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) June 20, 2020
No mês passado, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, afirmou que uma possível ampliação do auxílio emergencial de R$ 600 estava “em estudo”. Onyx não respondeu, contudo, o valor do auxílio que seria estendido à população. Também no fim de maio, o presidente Jair Bolsonaro disse, em entrevista ao Grupo Jovem Pan, que seria possível ter uma quarta e quinta parcela do auxílio extra “para ver se a economia pega”. “Conversei com o Paulo Guedes (ministro da Economia) que vamos ter que dar uma amortecida nisso daí. Vai ter a quarta parcela, mas não de R$ 600. Não sei quanto vai ser, R$ 300, R$ 400, e talvez tenha a quinta (parcela). Talvez seja R$ 200 ou R$ 300. Até para ver se a economia pega”, afirmou o presidente, na ocasião.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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