Sabesp pretende executar 1,1 milhão de novas ligações de esgoto até 2022

  • Por Estadão Conteúdo
  • 28/03/2018 16h58
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Fotos Públicas Fotos Públicas Em relatório, companhia afirmou que pretende elevar o atendimento de coleta de esgoto dos atuais 83% para 88% nos próximos quatro anos

Entre 2018 e 2022, a Sabesp tem como meta elevar a cobertura e o atendimento em coleta de esgoto com 1,1 milhão de novas ligações. Em relatório da administração, a companhia de saneamento paulista afirma que pretende elevar o atendimento de coleta de esgoto dos atuais 83% para 88% em 2022. Já para o índice de economias conectadas ao tratamento de esgoto, a expectativa é passar dos 75% em 2017 para 83% ao final do período.

A companhia destaca o Projeto Tietê, que trata da revitalização progressiva do rio Tietê e tem como objetivo ampliar e otimizar o sistema de coleta, transporte e tratamento de esgotos na Região Metropolitana de São Paulo. O projeto, que já dura 25 anos e consumiu US$ 2,8 bilhões em investimentos, está atualmente em sua terceira etapa, com 64% das obras concluídas.

“Quando a terceira etapa estiver concluída, espera-se que um novo salto nos níveis de coleta e tratamento de esgoto seja alcançado, com a coleta do esgoto gerado por mais de 5 milhões de pessoas”, diz a companhia.

Em água, segmento no qual os serviços já “tendem à universalização” – com taxas iguais ou acima de 98% para cobertura e de 95% para atendimento -, a Sabesp planeja executar 783 mil novas ligações nos próximos cinco anos.

No documento divulgado junto com o balanço, a companhia afirma ainda que atingiu e superou suas metas propostas para o ano passado, citando os números de novas ligações de água (207,3 mil) e esgoto (221,8 mil) registrados no período.

Reorganização societária

A Sabesp salienta que o projeto de reorganização societária seria uma forma de alavancar seus investimentos em saneamento básico no curto prazo. A nova empresa, a ser criada pelo governo do Estado de São Paulo, poderá admitir acionistas privados com perfil de investimento de longo prazo e, “desde que seja preservado o controle estatal”, poderá emitir novas ações a serem adquiridas por investidores privados.

A companhia reforça que o modelo proposto permitirá a “manutenção dos contratos de programas, sem alterar o relacionamento e condições de negociação entre a Sabesp e os municípios, manterá o acesso a financiamentos por organismos multilaterais, além de respeitar os direitos dos acionistas minoritários da Sabesp”.

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