São Paulo volta à fase vermelha nesta segunda-feira; veja o que abre

Estado terá alteração no funcionamento de alguns serviços; cultos permanecem proibidos, assim como parques continuam fechados

  • Por Jovem Pan
  • 12/04/2021 08h21 - Atualizado em 12/04/2021 08h40
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Fabrício Costa/Futura Press/Estadão Conteúdo Com comércios fechados ao redor, Homem anda em calçada de Santos O toque de recolher continua no Estado, das 20h às 5h

Nesta segunda-feira, 12, o Estado de São Paulo volta à fase vermelha do Plano SP contra a Covid-19, quase um mês após entrar na fase emergencial, a mais restritiva do plano. Apesar de retornar à fase vermelha, algumas imposições do período mais restritivo serão mantidas em São Paulo. O toque de recolher continua no Estado, das 20h às 5h, assim como a recomendação de escalonamento nos horários de entradas e saída para indústrias, serviços e comércio, a obrigatoriedade do teletrabalho para atividades administrativas e a proibição de celebrações religiosas coletivas. “A proibição de celebrações religiosas foi uma decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal”, lembrou o vice-governador Rodrigo Garcia. Os parques continuarão fechados em todo o Estado.

Não poderão funcionar

  • Shoppings, galerias e estabelecimentos congêneres, além de concessionárias de veículos;
  • Escritórios administrativos;
  • Salões de beleza e barbearias, academias de esportes, eventos e atividades culturais;
  • Todos os parques estaduais e municipais, assim como o Jardim Botânico, Zoológico e Zoo Safari ficarão fechados;
  • Cultos, missas e celebrações em igrejas e templos religiosas.

Poderão funcionar

  • Hospitais, clínicas odontológicas, farmácias e estabelecimentos de saúde animal;
  • Supermercados, hipermercados, açougues, padarias, lojas de suplemento e feiras livres (que não terão consumo permitido no local);
  • Serviços públicos e privados de segurança; meios de comunicação social; setores da indústria e construção civil; hotéis, lavanderias, serviços de limpeza, manutenção e zeladoria, bancos, lotéricas, serviços de call center, centros de assistência técnica de produtos eletrônicos, bancas de jornais;
  • Espaços de locação de veículos, oficinas de veículos e estacionamentos; transportadoras, postos de combustíveis, lojas de material de construção e outros espaços de cadeia de abastecimento e logística;
  • O funcionamento de restaurantes e lanchonetes só poderá ser feito para retirada no local, serviço de delivery e drive-thru;
  • Os esportes profissionais, que estavam proibidos, voltam a ser permitidos, contanto que as competições sejam realizadas a partir das 20h;
  • Aplicativos de transporte, de entrega e táxis podem funcionar normalmente, assim como o transporte público, que deverá ser disponibilizado à população de acordo com a demanda de pessoas nas ruas.

Transporte público e escalonamento no horário de trabalhadores

Além de manter o transporte público de acordo com a demanda de pessoas nas ruas, o governo do Estado recomendou o escalonamento no horário de entrada dos trabalhadores essenciais para evitar aglomerações no transporte. Os empregadores da indústria foram orientados a pedir a entrada dos funcionários entre 5h e 7h e saída entre 14h e 16h; os de serviços, das 7h às 9h e das 16h às 18h e os de comércio das 9h às 11h e das 18h às 20h. Aplicativos de transporte e táxis também poderão continuar a funcionar normalmente. Assim como na fase emergencial, as fronteiras municipais e estaduais não serão fechadas. Apesar disso, barreiras sanitárias serão mantidas em acessos a cidades turísticas, assim como blitzes contra eventos ilegais e fiscalizações em atividades liberadas

Escolas

As escolas, que estavam abertas apenas para distribuição de alimentos para alunos necessitados e entregas de chips, voltarão a ter aulas presenciais no dia 14 de abril. O período da segunda-feira, 12, e da terça-feira, 13, deverá ser utilizado pelos docentes para orientar as famílias e organizar os horários, já que elas seguirão com rodízio de alunos e permissão para até 35% da capacidade de ocupação das instituições de ensino. “O pai e a mãe que ainda não se sentirem seguros não precisam levar seu filho obrigatoriamente”, lembrou o secretário Rossieli Soares. Filhos de profissionais essenciais, crianças com necessidade alimentar, com defasagem de aprendizagem e com problemas de saúde mental serão prioridades no escalonamento do governo.

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