Sara Winter é solta após 10 dias na prisão
Ministro do STF Alexandre de Moraes decidiu não renovar a prisão temporária da ativista
A ativista Sara Fernanda Giromini, conhecida como Sara Winter, foi solta no fim da tarde desta quarta-feira (24). Ela passou 10 dias em prisão temporária em Brasília.
Sara deixou o presídio feminino da capital federal, mas seguirá usando tornozeleira eletrônica. A decisão foi dada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que preferiu não renovar a ordem de prisão da ativista.
Sara Winter é líder do grupo 300 do Brasil, que apoia o presidente Jair Bolsonaro. Ela foi presa no dia 15 de junho em caráter temporário, com duração de cinco dias. A prisão foi renovada por mais cinco dias por Moraes em 19 de junho. O prazo acabou nesta quarta. Os outros quatro presos do grupo também foram soltos.
A militante é investigada em dois inquéritos do STF, o das fake news e dos atos antidemocráticos – este último motivou a prisão dela.
Com a medida cautelar, a extremista fica proibida de participar de atos ou manifestações que tem sido conduzidas pelo grupo. As medidas cautelares se estendem a outros cinco investigados do inquérito.
No início de junho, Sara Winter postou um vídeo nas redes sociais ameaçando o ministro da Corte. Na ocasião, ela disse que tinha vontade de “trocar socos” com Alexandre de Moraes e prometeu “infernizar” a vida dele, além de persegui-lo.
* Com Estadão Conteúdo
* Atualizada às 21h40
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