Saúde pública de Natal se aproxima da ocupação máxima dos leitos de UTI

  • Por Jovem Pan
  • 13/05/2020 09h24 - Atualizado em 13/05/2020 09h37
Sandro Pereira/Estadão Conteúdo O governo de São Paulo ingressou com ação no STF no dia 10 de fevereiro, após uma semana de ameaças; dois dias antes, governador do Maranhão já havia feito solicitação com o mesmo teor à Corte Em Natal, dois hospitais estaduais dispõe de 35 leitos de UTI pra atender pacientes adultos contaminados pelo coronavírus

O município de Natal, capital do Rio Grande do Norte, está próximo de atingir a ocupação máxima dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) na rede pública de saúde. Ao todo, a cidade possui cerca de 53 camas para atendimento dos pacientes graves com a Covid-19. Pela situação crítica, o município decretou estado de calamidade pública por desastre natural biológico na terça-feira (12).

Em Natal, dois hospitais estaduais dispõe de 35 leitos de UTI pra atender pacientes adultos contaminados pelo coronavírus. Das 35 camas das unidades de terapia intensiva, apenas um leito ainda não foi ocupado. Já na esfera municipal, a cidade possui 18 leitos de UTI no hospital Nilton Azevedo, estando nove deles já ocupados.

Com o avanço da Covid-19, o prefeito de Natal, Álvaro Costa Dias, busca possibilitar a abertura de um hospital de campanha em um hotel na via costeira. Entretanto, por falta de respiradores e outros equipamentos necessários, a viabilidade para funcionamento da estrutura apresenta dificuldades de aprovação.

A expectativa é de que o hospital de campanha disponha de 100 leitos clínicos para atendimento de pacientes com sintomas leves e moderadores da Covid-19, além de 20 camas de UTI. Inicialmente, a perspectiva era que a inauguração acontecesse em 15 de abril, porém por questionamentos de sindicados e do Ministério Público, o funcionamento foi adiado.

Na terça-feira (11), a estrutura hospitalar chegou a receber dois pacientes vindo de Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Entretanto, um homem de 37 anos, internado no local com a Covid-19, precisou ser transferido para outra unidade hospitalar após apresentar dificuldades para respirar.

Segundo o Executivo Municipal, o decreto de calamidade pública foi necessário para que o município possa, eventualmente, receber repasses em outros momentos da pandemia.

*Com informações do repórter Ícaro Carvalho

 

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