Se querem julgar conjunto da obra, aceitem proposta de plebiscito, diz Cardozo

  • Por Estadão Conteúdo
  • 30/08/2016 13h35
Plenário do Senado durante sessão deliberativa extraordinária para votar a Denúncia 1/2016, que trata do julgamento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff por suposto crime de responsabilidade. Em discurso, à tribuna, advogado da presidente afastada Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado Geraldo Magela/Agência Senado José Eduardo Cardozo

O advogado de defesa da presidente afastada Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, pediu nesta terça-feira, 30, que, se os senadores quiserem julgar a petista pelo conjunto da obra do governo, aceitem a proposta dela de convocar um plebiscito para a população brasileira escolher se querem novas eleições para presidente. 

Em um discurso inflamado durante sessão do julgamento final do impeachment no Senado, Cardozo afirmou que, se Dilma sofrer o impeachment, será uma pena de morte política. “É uma execração que se faz a uma pessoa digna”, disse, pedindo que senadores votem pela justiça e pela democracia e não aceitem que Brasil viva um “golpe parlamentar”.

No fim da fala, Cardozo pediu a Deus que, se a petista for condenada, um futuro ministro da Justiça peça desculpas a ela, assim como ele pediu a famílias de vítimas da ditadura militar. “Se ela não estiver viva, que peçam desculpa a sua filha e netos”, afirmou. Para o advogado, a história se encarregará de inocentar a petista.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.