Secretaria dos Transportes Metropolitanos de SP adia leilão do monotrilho da linha 15-Prata

  • Por Estadão Conteúdo
  • 18/06/2018 18h17
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Divulgação/Metrô Segundo a secretaria, prorrogação decorre do volume de questionamentos em relação ao edital feitos pelas empresas interessadas na concorrência
A Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) do Estado de São Paulo adiou o leilão da linha 15-Prata da rede metroviária paulista. O recebimento e a abertura dos envelopes, que estavam marcados para o dia 26 de junho, ocorrerão em 31 de julho na sede da B3, em São Paulo.

Segundo a secretaria, a prorrogação decorre do volume de questionamentos em relação ao edital feitos pelas empresas interessadas na concorrência. “Na avaliação da pasta, como se trata de um novo modal, é natural suscitar dúvidas”, diz a STM, em nota.

O objetivo do certame é conceder à iniciativa privada a operação, manutenção e conservação da linha 15, que opera com tecnologia de monotrilho, pelo período de 20 anos. A concorrência tem como critério a maior oferta pela outorga fixa da concessão, sendo que o lance mínimo foi estabelecido em R$ 153,383 milhões.

O valor do contrato é estimado em R$ 4,32 bilhões, que correspondem à soma dos valores nominais das estimativas de receitas decorrentes da tarifa de remuneração e das receitas acessórias no prazo da concessão.

A linha 15-Prata funciona desde agosto de 2014 entre duas estações, Vila Prudente e Oratório, em um trecho de 2,9 quilômetros se considerado o pátio de manobra. Em abril deste ano, foram entregues outras quatro estações: São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União.

De acordo com a secretaria, as próximas inaugurações serão a Jardim Planalto, em julho, e Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus, em setembro. A última estação, Jardim Colonial (antiga Iguatemi), está prevista para março de 2021.

Esse é o segundo leilão organizado pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado em 2018. Em janeiro, foram leiloadas as linhas 5 e 17 do Metrô, em um modelo semelhante ao proposto para a próxima licitação.

A CCR, líder do consórcio vencedor, disse à época que estava de olho no projeto da linha Prata justamente por ser outra concessão de operação das vias, não envolvendo um grande volume de obras.

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