Secretário de Cultura de SP diz que perda com incêndio é ‘imensurável’
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O secretário de Cultura do estado de São Paulo, Romildo Campello, afirmou nesta segunda-feira, 3, que o incêndio que destruiu o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, neste domingo, 2, causou uma perda “imensurável” para o Brasil.
O mais antigo do país, o Museu Nacional pegou fogo por volta das 19h30 deste domingo, 2. Segundo o Corpo de Bombeiros, ninguém ficou ferido, mas praticamente todos os 20 milhões de itens foram consumidos pelo fogo. Apenas o meteorito de 5,6 toneladas — o maior encontrado no Brasil — resistiu às chamas. Fora isso, itens de botânica e alguns documentos foram recuperados.
Em entrevista ao Jornal Jovem Pan, o secretário comentou a manifestação que ocorreu mais cedo em frente ao museu, como forma de apoio à instituição. “A manifestação é correta e pertinente dada a perda imensurável, de um valor inestimável porque é irrecuperável o que perdemos ontem, histórica e cientificamente”, disse.
Campello também afirmou que é uma obrigação dos governos mostrar a importância dos museus. “Museu não é [igual] vacina que se toma só uma vez na vida. Eles [museus] se renovam, têm exposições novas e espaços muito lúdicos e importantes”, disse.
Museu do Ipiranga
Romildo Campello também comentou que as obras do Museu do Ipiranga estão “dentro do prazo que estava previsto”. Segundo ele, uma parte do acervo foi transferida para o Palácio dos Bandeirantes, sede do governador, para que a população tenha acesso aos itens antes do término da reforma. De acordo com ele, a reabertura está prevista para o bicentenário do museu, em 2022.
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