Secretário promete entregar nove hospitais em SP até março de 2018
Em apresentação durante o Fórum Mitos e Fatos da Jovem Pan nesta segunda-feira (4), o secretário estadual da Saúde de São Paulo, David Uip, disse que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) deve entregar nove hospitais que estão em obra até março do ano que vem.
Em abril, Alckmin deve se deixar o governo para concorrer à Presidência da República.
“Até o final de 2018, (são) nove hospitais que estão em obra e nós vamos entregar (los) até março”, disse Uip. As unidades estão em São José dos Campos (por meio de parceria público-privada, PPP), Sorocaba (também em PPP), Caraguatatuba, Registro, Serrana, Suzano, Piracicaba, Bebedouro e Bauru.
“É bacana fazer hospital, só que no dia seguinte vem o custeio, tem que pagar a conta. Então é um negócio complicado”, assumiu o secretário.
Além disso, David Uip prometeu entregar mais seis Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) “até metade do ano que vem”, em Botucatu, São Vicente, São Carlos, Taubaté, Campinas e Avaré.
Febre amarela
Uip também comentou a situação da febre amarela em São Paulo. “É o que me faltava ter a quinta epidemia”, brincou, citando H1N1, zika, dengue e chikungunya.
O secretário disse que o Estado está acompanhando as rotas ecológicas e “todo macaco achado morto é levado para a biópsia”. Por isso, ele critica os moradores que matam os animais.
“Aí vem o indivíduo matar macaco. Matar macaco já é ruim. Do ponto de vista epidemiológico é um desastre”.
O secretário antecipou que o governo espera reabrir os parques fechados por causa da febre amarelo “em janeiro, em outras condições”.
Uip disse por que estão sendo vacinadas apenas a zona norte da capital paulista e outras regiões mais próximas aos locais afetados pelo vírus. “O mosquito voa 500 metros. Estamos vacinando em doses”.
O objetivo, no entanto, é vacinar o Estado inteiro, aos poucos. “Temos uma doença que mata 40% e uma vacina efetiva. Vacina todo mundo”.
Privatização
O secretário disse que a distribuição e a produção de remédios será privatizada por meio de licitação já aberta neste ano. “O Estado não tem competência de produzir e fazer logística de medicamento”.
Assista à palestra completa do secretário:
Veja outro painel do fórum Jovem Pan:
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