Seis em cada dez brasileiros gostariam de ver Moro no STF

O levantamento foi realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas e divulgado nesta sexta-feira (31)

  • Por Jovem Pan
  • 31/05/2019 10h45 - Atualizado em 31/05/2019 10h46
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Agência Senado O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro

Seis em cada dez brasileiros gostariam de ver o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O levantamento foi realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas e divulgado nesta sexta-feira (31).

São contrários à indicação de Moro a uma vaga 33,3% das pessoas ouvidas. Não souberam ou não opinaram 7,1%.

A pesquisa foi realizada com 2.066 pessoas de 168 município de 26 estados e do Distrito Federal entre os dias 23 a 27 de maio.

Segundo o Paraná Pesquisas, a margem de erro é de 3,5% e o grau de confiança é de 95%.

O levantamento está registrado no Conselho Regional de Estatística da 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 7ª Região sob o nº 3122/19.

Indicação

Em 12 de maio, o presidente Jair Bolsonaro disse em entrevista que firmou compromisso com o ministro Sergio Moro de que vai indicá-lo a uma vaga do Supremo. Segundo Bolsonaro, assim que ele tiver uma vaga, vai honrar o que foi acertado, caso o ex-juiz federal queira ocupar o posto e se for aprovado em sabatina no Senado.

“A primeira vaga que tiver, eu tenho esse compromisso com o Moro e, se Deus quiser, cumpriremos esse compromisso”, disse Bolsonaro. “Eu fiz um compromisso com ele, porque ele abriu mão de 22 anos de magistratura. Eu falei: a primeira vaga que tiver lá, vai estar à sua disposição”, explicou o presidente.

A Suprema Corte tem onze ministros, que são indicados pelo presidente da República. O nome indicado, porém, deve passar por sabatina no Senado. A próxima vaga no tribunal deve ser aberta em novembro do ano que vem, quando se aposentará o decano da Corte, ministro Celso de Mello, aos 75 anos.

Após a declaração de Bolsonaro, Moro afirmou que o presidente teve “boa intenção” e que quis fortalecê-lo. O ex-juiz da Operação Lava Jato, no entanto, negou que a indicação tenha sido acertada entre eles.

“Ele deu essa declaração com o intuito de me fortalecer. Havia essa discussão sobre a questão do Coaf, tinha havido uma certa resistência em manter o Coaf no ministério da Justiça [após votação na comissão especial que devolveu o Coaf à pasta da Economia]. O presidente deu a declaração com boa intenção”, disse Moro. “Entre eu e ele de fato nunca houve um acerto em que foi colocada uma condição [para assumir a vaga no Supremo]. Não faria sentido”, completou.

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