Sem recursos para gerir seca, secretário “antecipa” demissão

  • Por Estadão Conteúdo
  • 18/08/2016 09h38
São Paulo - O ministro da Secretaria dos Portos, Helder Barbalho participa do seminário - Setor Portuário: Desafios e Oportunidades, realizado no auditório da Confederação Nacional da Indústria, em São Paulo (Rovena Rosa/Agência Brasil) Rovena Rosa/Agência Brasil - 24/02/16 ministro de Portos

A decisão do ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho (PMDB), de transferir a gestão dos recursos de combate à seca na Região Nordeste dos governadores para o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) foi um dos motivos que levaram ao pedido de demissão do secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, o general do Exército Adriano Pereira Júnior. A secretaria é ligada ao Ministério da Integração Nacional.

Pereira Júnior estava no cargo desde outubro de 2013, no primeiro mandato de Dilma Rousseff. O general foi o responsável por firmar um acordo no qual os governadores ficavam encarregados de gerir os recursos para o combate à seca. “Foi apenas um dos problemas, mas não foi determinante para minha saída”, disse ao jornal O Estado de S. Paulo o general, que se posicionou contra a medida.

Pereira Júnior afirmou que tinha colocado o cargo à disposição desde que Temer assumiu a Presidência interinamente e que Helder Barbalho já tinha indicado que o demitiria. “Só resolvi antecipar”, disse.

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