Senado cria comissão especial para acompanhar tramitação da reforma da Previdência na Câmara
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), criou na noite desta quinta-feira (14) uma comissão especial destinada ao acompanhamento da tramitação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados. A instalação está prevista para terça (19).
O colegiado será composto por nove membros titulares e nove suplentes. A presidência ficará com o senador Otto Alencar (PSD-BA) e a relatoria, com Tasso Jereissati (PSDB-CE). Os membros substituto ainda serão indicados pelos partidos.
Membros titulares da comissão
- Otto Alencar (PSD-BA), presidente;
- Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator;
- Cid Gomes (PDT-CE);
- Eduardo Braga (MDB-AM);
- Elmano Férrer (PODE-PI);
- Espiridião Amim (PP-SC);
- Jaques Vagner (PT-BA);
- Rodrigo Pacheco (DEM-GO);
- Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB).
Objetivo é agilizar análises
O objetivo da comissão é mostrar a deputados divergências e expectativas de senadores para que o texto seja aprovado na Câmara com os principais pontos já pacificados, facilitando o trâmite e dando agilidade a todas as fases de aprovação.
Como as Propostas de Emenda à Constituição (PEC) – caso da reforma da Previdência – não têm Casa revisora enquanto sofrer alteração de mérito, o texto passa da Câmara para o Senado, e vice-versa, até que não seja mais modificado.
Para evitar esse vai e vem do projeto de mudança nas aposentadorias, a ideia é que senadores aprovem o texto analisado pelos deputados e a saída encontrada por Alcolumbre para que isso ocorra de maneira mais tranquila foi a criação da comissão especial.
Na Câmara, a expectativa é que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) vote a medida até dia 28 deste mês. A data pode ser alterada, já que partidos querem frear a análise até que o governo envie proposta alterando o sistema previdenciário de militares.
Segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, a proposta será entregue à Câmara no dia 20 de março. Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), contudo, descarta que a divergência possa atrasar o debate e a considera “inócua”.
*Com informações da Agência Brasil
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