Senado decide manter prisão do senador Delcídio Amaral

  • Por Jovem Pan
  • 25/11/2015 21h35
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BRASÍLIA, DF - 13.07.2015: SENADO-SESSÃO - Sessão plenário no Senado federal durante votação da MP 671, a MP do Futebol. O líder do governo no Senado, Delcidio Amaral (PT-MS). (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress) Folhapress Delcídio Amaral

O plenário do Senado decidiu manter a prisão do senador Delcídio Amaral (PT-MS). Em votação aberta, por 59 votos contra 13 e uma abstenção, os senadores decidiram que o líder do Governo deverá ser mantido preso sob a acusação do Ministério Público Federal de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.

Setenta e quatro parlamentares estiveram presentes na sessão. Antes da prisão ser colocada para ser votada em plenário, os parlamentares decidiram pelo voto aberto (52 votos a 20 e uma abstenção). O PT, partido de Delcídio Amaral, foi o único a orientar-se em favor do voto secreto. Apenas dois senadores da sigla não seguiram o partido: Paulo Paim e Walter Pinheiro.

Somados aos outros nove petistas que optaram pelo voto secreto estavam: Jader Barbalho, Ivo Cassol, Benedito de Lira, Douglas Cintra, Edison Lobão, Fernando Collor, João Alberto Souza, Telmário Mota, Valdir Raupp, Zezé Perrella e Vicentinho Alves. O único parlamentar que se absteve foi Eunício de Oliveira.

Durante a sessão para votar se a prisão era mantida ou não, o presidente da Casa, Renan Calheiros criticou a nota divulgada pelo PT e a caracterizou como “oportunista e covarde”.

Delcídio está preso na carceragem da Polícia Federal (PF) em Brasília após decisão unânime da segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi levado para a PF hoje pela manhã, na 21ª fase da Operação Lava Jato, quando também foram presos seu chefe de gabinete Diogo Ferreira e o presidente do banco BTG Pactual, André Esteves.

A prisão foi embasada por uma gravação apresentada pelo filho do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, em que o senador oferece R$ 50 mil por mês para a família dele e mais um plano de fuga para que Cerveró deixasse o país. O objetivo de Delcídio era evitar que o ex-diretor fizesse acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal.

*Com informações de Agência Brasil

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