Sindicatos reagem à proibição do governo de descontar contribuição do salário

  • Por Thiago Uberreich
  • 04/03/2019 08h41
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Agência Brasil Especialistas recomendam que sejam feitos cálculos antes de pedir a revisão dos valores Medida provisória foi publicada em edição extra do "Diário Oficial da União" da sexta-feira (1º)

Centrais sindicais reagem à decisão do governo de proibir que as contribuições dos trabalhadores sejam descontadas diretamente da folha salarial. Na semana passada, o Planalto editou uma medida provisória determinando que o pagamento, que desde 2018 não é mais obrigatório, seja feito por meio de boleto bancário.

A MP já está em vigor, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional em até 120 dias, caso contrário perde validade. O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, chama a decisão do governo de autoritária.

O secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, por sua vez, lembra que a reforma trabalhista do governo de Michel Temer já tinha acabado com a obrigatoriedade da contribuição. O mestre em direito previdenciário pela PUC de São Paulo Rodolfo Ramer acha que a medida favorece o empregado.

Já o advogado Rodolfo Ramer lembra que, desde a reforma trabalhista, os empregados são obrigados a expressar a vontade de contribuir para os sindicatos. Ele destaca, no entanto, que, até agora, o desconto continuava sendo feito diretamente na folha de pagamento da empresa.

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