Sobe para cinco o número de mortes em desabamento; pelo menos três outros prédios serão demolidos
As buscas e resgastes das vítimas do desabamento de dois edifícios, ocorrido na manhã desta sexta-feira (12), na comunidade de Muzema, no Rio de Janeiro, devem se estender pelo resto da noite. Segundo informações do site de notícias G1, subiu para cinco o número de mortes confirmadas.
Na intenção de que não aconteça o mesmo que ocorreu com o Condominínio Figueiras do Itanhangá, o secretário municipal de Infraestrutura e Habitação, Sebastião Bruno, disse que pelo menos mais três edifícios serão demolidos na região. Outros imóveis passarão por vistoria e podem ter o mesmo destino.
“Esses prédios não oferecem segurança às pessoas porque foram construídos sem licenciamento. Não há ART, que é a anotação de responsabilidade técnica. Não tem engenheiro responsável, afirmou.
Os três edifícios que serão demolidos estão interditados pela Defesa Civil estadual. Dois deles, que ficam logo à esquerda e à direita dos blocos que desabaram, passam por um trabalho de escoramento, para que não desabem durante os trabalhos das buscas de vítimas. Além disso, com a queda, houve uma carga
sobre a estrutura deles, o que deixa a situação mais perigosa.
Segundo a prefeitura, os dois prédios estavam interditados desde novembro de 2018 pela Secretaria Municipal de Urbanismo, e desde fevereiro deste ano pela Defesa Civil. De acordo com Bruno, “A prefeitura vem travando uma batalha desde 2005. A gente interdita e eles continuam trabalhando. A gente embarga,
tapuma, eles arrancam o tapume e continuam trabalhando”.
Bruno esclareceu, ainda, que as as famílias desalojadas receberão inicialmente o aluguel social, benefício financeiro concedido pela prefeitura. Também conforme o secretário, o prefeito Marcelo Crivella vai solicitar recursos ao governo federal para construir unidades do Minha Casa Minha Vida para o posterior reassentamento.
Segundo a prefeitura, sete prédios do condomínio estão em processo administrativo para interdição. E em quatro casos, os moradores recorreram para impedir a demolição.
*Com informações da Agência Brasil
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