SP tem 12 hospitais municipais que necessitam de obras urgentes

  • Por Jovem Pan
  • 20/04/2020 08h32
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EFE/EPA/Andrea Fasani A relação está em um processo para contratação emergencial de empresas que farão o serviço

Pelo menos 12 dos 15 hospitais municipais de São Paulo precisam de obras urgentes para receber pacientes em meio à pandemia do coronavírus, segundo levantamento interno da Autarquia Hospitalar Municipal.

Na lista de obras, há serviços para aumentar os leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), outros para a adaptação de alas e, no caso do Hospital do Servidor Público Municipal, na zona sul, a reforma completa de dois andares para melhoria de enfermarias.

O Hospital do Campo Limpo, na zona sul, precisa de reformas na parte elétrica dos 10 leitos de UTI e duas salas novas para tomografia. Uma nova sala para a realização do exame também precisa ser instalada do Hospital José Soares Hungria, em Pirituba, zona norte. O Hospital Tide Setúbal, da zona leste, precisa dobrar de 10 para 20 o número de leitos de UTI.

Os técnicos também identificaram necessidade de adequação de refeitórios e até de UTIs neonatais, como no caso do Hospital Waldomiro de Paula (Itaquera), na zona leste.

A relação está em um processo para contratação emergencial de empresas que farão o serviço com valor definido pela tabela de preços da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras. A Prefeitura afirmou que as obras ocorrem “devido à necessidade intensiva de utilização de respiradores mecânicos no tratamento”, sem comentar a necessidade de conserto de vazamentos de gás.

Para Gerson Salvador, do Sindicato dos Médicos de São Paulo, “é preciso ver que, ao longo dos últimos anos, a cidade vem perdendo leitos de UTI é há hospitais que estão até fechados”. Ele cita os hospitais Sorocabana e Panamericano (de responsabilidade do Estado), ambos na zona oeste.

O último boletim da Prefeitura, de sexta-feira (17), apontou que a rede municipal tem 3.282 internados com o coronavírus e outros 6.467 em investigação. Além disso, 2.395 pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave não especificada também estão em internação, o que totaliza 12,1 mil pacientes ocupando esses leitos.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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