Status de ministério não é garantia de recursos para área da Cultura, diz ministro

  • Por Jovem Pan
  • 18/05/2016 18h06
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Brasília - O deputado Mendonça Filho fala à imprensa na Câmara dos Deputados (Antonio Cruz/Agência Brasil) Divulgação/Antônio Cruz/Agencia Brasil Novo ministro da Educação e Cultura Mendonça Filho já sofre cobranças

O ministro Mendonça Filho (Educação e Cultura) alegou que a existência de uma pasta exclusiva para a área da Cultura não seria garantia de recursos.

A declaração foi dada nesta quarta-feira (18) durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto para a apresentação do novo secretário nacional de Cultura, Marcelo Calero. “Um ministério que cuida da Cultura não garante naturalmente recursos que possam ser alocados na área de cultura”, disse Mendonça.

Alvo de críticas de diversas entidades e da sociedade civil, a extinção do Ministério da Cultura e sua subordinação ao da Educação não foi bem recebida até mesmo por políticos como o ex-presidente José Sarney (PMDB).

Secretaria Nacional de Cultura

Marcelo Calero, atual secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro, será o novo secretário nacional de Cultura, pasta que será subordinada ao Ministério da Educação.

Advogado e diplomata, Calero tem 33 anos e foi presidente do Comitê Rio450, que concentrou as comemorações dos 450 anos da cidade do Rio, em 2015. Nos últimos dias, ele chegou a participar de um encontro da área da cultura em que se pedia a permanência do MinC como ministério independente.

Marcelo Calero assumiu em janeiro de 2015 a secretaria carioca, na vaga deixada pelo jornalista Sérgio Sá Leitão. Curiosamente, o nome de Sá Leitão também foi aventado nos últimos dias para a Secretaria Nacional de Cultura. Em sua gestão, Calero intensificou o processo de descentralização e democratização do acesso à cultura no Rio.

*Com informações de Estadão Conteúdo

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