STF determina quebra de sigilos bancário e fiscal de Aécio Neves

  • Por Jovem Pan com Agência Brasil
  • 07/12/2017 17h07 - Atualizado em 07/12/2017 17h13
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Jefferson Rudy/Agência Senado Senador Aécio Neves (PSDB-MG) é acusado de receber recursos ilícitos da JBS

Nesta quinta-feira (7), o ministro do STF, Marco Aurélio Mello, determinou a quebras dos sigilos bancário e fiscal do senador Aécio Neves (PSDB-MG). A medida vale para o período entre 1º de janeiro de 2014 a maio de 2017.

Na mesma decisão, o ministro também solicitou as quebras de sigilo de Andreia Neves, Frederico Pacheco e Mendherson Souza Lima, assessor do senador Zezé Perella (PMDB-MG).

De acordo com Mello, o principal objetivo é rastrear o destino e a origem de recursos ilícitos. Vale lembrar que Aécio Neves é investigado por corrupção passiva e embaraço às investigações da Lava Jato. O tucano também e acusado de receber propinas no caso JBS.O inquérito é decorrente da delação premiada de Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F. O empresário relatou ter pagado, entre 2011 e 2014, pelo menos R$ 60 milhões a título de propina. Entre outras coisas, o dinheiro teria sido utilizado para pagar partidos da coligação do senador em sua campanha presidencial de 2014.

“Consoante apontado pela Procuradoria-Geral da República, faz-se indispensável o acesso a dados bancários e fiscais de pessoas naturais e jurídicas relacionadas às investigações, no período de 1º de janeiro de 2014 a 18 de maio de 2017, a fim de rastrear a origem e o destino dos recursos supostamente ilícitos”, determinou Marco Aurélio Mello.

Enquanto Andrea Neves e Mendherson Souza Lima respondem por corrupção passiva.

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