STJ rejeita recurso de Lula, que tentava absolvição no caso do tríplex

  • Por Jovem Pan
  • 23/11/2018 18h22 - Atualizado em 23/11/2018 18h29
Alex de Jesus/Estadão Conteúdo Lula tentava reverter condenação de corrupção relativa a imóvel no litoral paulista

Responsável por processos da Operação Lava Jato no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro Felix Fischer rejeitou nesta sexta-feira (23) um recurso de defesa que tentava reverter a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção e lavagem de dinheiro. O petista cumpre pena de 12 anos e 1 mês no caso do tríplex do Guarujá (SP).

Advogados pediam a anulação da sentença e a absolvição do ex-presidente no caso, que foi julgado inicialmente pelo então juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR) Sérgio Moro, que pediu afastamento do cargo para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública. A sentença foi confirmada em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Recursos negados

A decisão será publicada na próxima segunda-feira (26) e cabe recurso. Nesta sexta, Fischer também negou pedidos dos executivos da OAS Léo Pinheiro e Agenor Medeiros. O magistrado sequer chegou a analisar solicitação de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula. O caso chegou ao STJ em setembro, remetido pela presidente do TRF-4, desembargadora Maria de Fátima Freitas Labarrère.

Lula está preso desde abril em uma cela especial na sede da Polícia Federal na capital paranaense. Ele foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em janeiro. Foi por esse caso que ele teve indeferida a candidatura presidencial pelo PT. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se baseou na Lei da Ficha Limpa para justificar a inelegibilidade.

Réu mais uma vez

O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, tornou Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff réus nesta sexta, acusados de organização criminosa. O processo inclui os ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega, além do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Eles estariam envolvidos em desvios de até R$ 1,4 bilhão.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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