Subvariante da Ômicron já corresponde a 84% dos testes positivos de Covid-19 no Brasil
Taxa de positividade dos testes realizados também aumentou, mas segue baixa
A BA.2, uma subvariante da Ômicron, foi responsável por 84,3% dos testes positivos de Covid-19 realizados no Brasil entre os dias 17 e 23 de abril, segundo uma pesquisa divulgada pelo Instituto Todos pela Saúde (ITpS) que levou em conta 70.267 testes positivos de todo o Brasil para detectar o SARS-CoV-2. O número representa um aumento, já que na análise anterior, divulgada em 9 de abril, a subvariante gerava 69,3% dos novos casos. A sublinhagem já foi identificada em 13 Estados e 122 municípios.
Outro dado importante é que a quantidade de testes positivos em relação ao total feito subiu de 6,2% para 11,7%. Exceto as faixas etárias entre 0 e 9 anos e entre 20 e 29 anos, todas as outras tiveram um aumento importante na positividade, e a dos idosos acima de 80 anos passou de 3% em 16 de abril para 12% agora. O ITpS ressaltou que é possível que o impacto da BA.2 seja diminuído pelo que a BA.1, a Ômicron original, causou no país, mas reforçou que é necessário manter a vigilância para evitar problemas em caso de reversão de cenário. O Brasil tem médias móveis de 12.434 novos casos de Covid-19 e 100 óbitos causados pela doença diariamente nos últimos sete dias, de acordo com o Conselho Nacional de Secretarias da Saúde (Conass).
Monitoramento da variante Ômicron (#11)
Com dados de 70.267 testes de covid-19 feitos por DB Molecular e Dasa desde 1/2/22, análises do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) mostram que a prevalência da variante Ômicron BA.2 (perfil SGTP) subiu de 69,3% (em 9/4) para 84.3% (em 23/4). pic.twitter.com/sZX1oKObY2— Instituto Todos pela Saúde (ITpS) (@todospelasaude) April 28, 2022
Nas últimas semanas, por faixa etária, aumentos similares na positividade têm sido observados, em especial entre jovens de 10-19 anos (de 10,4 a 12,1%) e adultos acima de 30 anos. Entre crianças de 0-9 anos, a positividade chegou a 4,4% na última semana. pic.twitter.com/g82JGdtVBn
— Instituto Todos pela Saúde (ITpS) (@todospelasaude) April 28, 2022
É importante seguir monitorando a disseminação do vírus e observar atentamente quais serão os impactos. Em caso de sinais de reversão do cenário, incluindo aumento de hospitalizações, uma resposta rápida será essencial, com possível revisão de flexibilizações adotadas.
— Instituto Todos pela Saúde (ITpS) (@todospelasaude) April 28, 2022
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