Supremo mantém prisão do ex-deputado André Vargas

  • Por Agência Brasil
  • 02/08/2016 16h50
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CURITIBA,PR,12.05.2015:CPI-PETROBRAS - O ex parlamentar André Vargas durante depoimento na CPI da Petrobras, no prédio da Justiça Federal em Curitiba (PR), nesta terça-feira (12). A CPI deve ouvir os 13 investigados pela Operação Lava Jato que estão presos no Paraná. (Foto: Félix R. /Futura Press/Folhapress) Folhapress Ex-deputado André Vargas depõe na CPI

Por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou hoje (2) pedido de defesa para soltar o ex-deputado federal André Vargas, condenado em uma das ações penais da Operação Lava Jato. Vargas está preso desde abril do ano passado no Complexo-Médico Penal em Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

Seguindo voto do relator, ministro Teori Zavascki, o colegiado entendeu que, apesar do longo tempo de encarceramento, não é possível substituir a prisão preventiva por medidas cautelares, como recolhimento domiciliar e uso de tornozeleira eletrônica. Segundo o relator, há risco de Vargas voltar a cometer crimes de lavagem, sendo que os valores desviados ainda não foram recuperados.

Além de Zavascki, mantiveram a prisão de André Vargas os ministros Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Celso de Mello e o presidente da Turma, Gilmar Mendes.

Em setembro do ano passado, o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal, na capital paranaense, condenou Vargas a 14 anos e quatro meses de reclusão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Em dezembro de 2014, o mandato de André Vargas foi cassado pela Câmara dos Deputados. Os parlamentares decidiram cassá-lo por envolvimento em negócios com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato por participação em um esquema de lavagem de dinheiro em obras da Petrobras.

A defesa do ex-parlamentar alegou no recurso que a prisão não é necessária porque Vargas não é mais deputado e não há como interferir nas investigações.

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