Suspeito de incendiar morador de rua é preso em São Paulo
A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta quarta-feira o suspeito de ter ateado fogo a um morador de rua no último domingo na Mooca, zona leste de São Paulo.
O mandato de prisão temporária, que dura 30 dias, foi expedido pelo juiz na manhã desta quarta. A Polícia afirmou que só vai divulgar o nome do suspeito após a conclusão das investigações.
Carlos Roberto Vieira da Silva, 39, foi queimado enquanto dormia e chegou a ser internado no Hospital Municipal do Tatuapé com 70% do corpo queimado, mas morreu na manhã desta segunda-feira.
Em entrevista coletiva, os delegados Glaucos Vinicius Silva, Hélio Bressan e Silvana Sentieri afirmaram que o autor é morador de rua, natural de Minas Gerais e que vagava pelas ruas da Mooca há 27 anos. Ele também teria confessado o crime aos policiais.
O suspeito foi encontrado e preso no Cambuci, na região central da cidade. A motivação do crime, de acordo com os delegados, seria um suposto furto de dinheiro.
“A vitima teria furtado uma certa quantia em dinheiro. Mas estamos apurando porque seria R$ 10 mil. Disse que era de uma poupança que ele tinha. Não é uma justificativa que nos convence porque um morador de rua dificilmente teria essa quantia”, disse o delegado Hélio Bressan.
Câmeras de segurança mostram um homem usando roupas pretas fazendo uma pequena fogueira onde o morador de rua dormia na esquina das ruas Celso de Azevedo Marques com a rua Etiópia. Logo depois, o suspeito joga o que parece um combustível e provoca uma explosão.
No local, foram encontrados um isqueiro, um galão de gasolina e outros objetos, que estão sendo periciados. O suspeito não admitiu qual seria o líquido inflamável que utilizou para queimar Carlos, mas a investigação aponta de que seria gasolina.
O corpo do morador de rua foi encaminhado para ser velado em Sergipe, sua terra natal.
O caso é investigado pelo 18º DP.
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