Em tanque de guerra, Moro vai à Papuda para acompanhar Operação de GLO

A bordo do tanque de guerra Guarani, o ministro percorreu o perímetro externo da Penitenciária Federal da Papuda, em Brasília, acompanhado do ministro da Defesa

  • Por Jovem Pan
  • 27/02/2020 14h46 - Atualizado em 27/02/2020 14h57
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Reprodução / Min da Defesa Moro percorreu o perímetro externo da penitenciária da Papuda, em Brasília, no tanque de guerra

O ministro Sergio Moro, da Justiça e Segurança Pública, postou em sua página no Twitter imagens de sua visita ao perímetro externo da Penitenciária Federal da Papuda, em Brasília, realizada na quarta-feira (26).

A bordo de um tanque de guerra Guarani, Moro acompanhou os trabalhos da Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), desencadeada desde o dia 7 deste mês no local. Ele estava ao lado do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.

“Visita com o Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, à Penitenciária Federal de Brasília. Conta ela, preventivamente, com o apoio das Forças Armadas na segurança. Presídios federais desde 2006 sem celulares, sem rebeliões e sem fugas”, postou Moro.

A viatura tem 6,91 metros de comprimento, 2,70 metros de largura e 2,34 metros de altura e pesa 18 toneladas. Possui sistema automático de extinção e detecção de incêndio, capacidade de operação noturna, posicionamento global por satélite (GPS) e um sistema de mira laser que, quando ativo, comanda automaticamente a torre do canhão, alinhando-a na direção do inimigo.

São definidas três configurações possíveis para o sistema de armas: a torre para canhão automático de 30 mm, o reparo de metralhadora automatizado e a torreta para a estação de armas de acionamento manual.

Os dois primeiros são operados remotamente no interior do veículo e possuem plataforma estabilizada com sistema computadorizado de auxilio ao tiro. O ministro incluiu em sua página vídeo da visita ao presídio federal. “Poder de defesa e de fogo impressionante em prol da Segurança Pública”, registrou.

O tempo de fabricação da VBTP-MR Guarani é de 2.500 horas, sendo 1.500 horas de soldagem. Para efeito de comparação, um caminhão convencional consome 100 horas.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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