Tarcísio elogia ação da PM no litoral paulista e afirma: ‘Não queremos o confronto’
Em 30 dias, 223 pessoas morreram e mais 600 foram presas durante a Operação Escudo, na Baixada Santista
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) elogiou o trabalho da polícia durante a Operação Escudo, deflagrada no litoral paulista, que completa um mês nesta segunda-feira, 28. A ação resultou na morte de 23 pessoas. Outras 634 pessoas foram presas. De acordo com o governo de São Paulo, durante este período, as forças de segurança apreenderam 84 armas ilegais e 905 quilos de entorpecentes, o que causou R$ 2 milhões de prejuízo ao tráfico de drogas na região. Ao comentar sobre a ação, o governador ressaltou que o confronto nunca é desejado, mas que os os policiais não podem ser confrontados durante as diligências.
“A gente não quer o confronto, não quer de jeito nenhum. O confronto não é desejável. Agora, a polícia também não pode ser confrontada. Ela tem que ter o respeito em fazer as suas operações como elas têm que ser feitas, ela tem suas regras de engajamento; a nossa polícia é extremamente capaz, bem treinada e está fazendo o máximo para proporcionar a segurança pública para a população”, disse Tarcísio, durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes. A operação foi iniciada no dia 28 de julho, um dia após a morte do soldado da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar) Patrick Reis. O policial foi baleado durante um patrulhamento na Vila Zilda, em Guarujá, segundo informou o governo na ocasião. O soldado foi socorrido, mas não resistiu e morreu.
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