Tatuapé, Dragões e Mancha são destaques na primeira noite de desfiles de São Paulo

Mesmo com problemas com carros, Tatuapé e Mancha apresentaram desfiles com fantasias chamativas e cantos fortes

  • Por Jovem Pan
  • 23/04/2022 07h54 - Atualizado em 23/04/2022 07h56
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YURI MURAKAMI/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Desfile Tatuapé Escola foi a penúltima a desfilar, entrando na avenida já na manhã deste sábado, 23

Depois de dois anos, as escolas do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo voltaram a desfilar no Sambódromo do Anhembi. E neste retorno, a Acadêmicos do Tatuapé e a Dragões da Real foram os grandes destaques da noite. Além disso, um problema grave em um dos carros alegóricos da Mancha Verde quase custou o desfile da agremiação. O primeiro desfile da noite foi da Acadêmicos do Tucuruvi, que retornou ao Grupo Especial neste ano. A escola da Zona Norte passou sem sustos, fazendo homenagens para o carnaval e para outras escolas, mas não empolgou a arquibancada.

Na sequência, a Colorado do Brás trouxe uma homenagem a Carolina de Jesus e mostrou o ‘Brasil real’. Alas que representavam moradores de rua e cartazes criticando a fome no país deram o tom do desfile, que também foi repleto de cores. Em seguida, veio a Mancha Verde, que começou o desfile com tensão. Isso porque o braço de uma escultura do primeiro carro alegórico quebrou instantes antes do início do desfile. O cronômetro disparou e a Mancha perdeu cerca de 7 minutos até começar o desfile. No fim das contas, a agremiação conseguiu finalizar o desfile dentro do tempo estipulado.

Desfile da Manch Verde

A Mancha Verde fez um desfile com belos carros e alegorias, mas teve que correr para não estourar o tempo | FOTO: VICTOR BERTOLUCI/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Com um desfile seguro, a Tom Maior trouxe uma releitura da obra clássica “O Pequeno Príncipe”. A escola apostou em fantasias coloridas e em alegorias com movimentos. Durante o desfile, a agremiação também homenageou o Nordeste brasileiro. O desfile da Vila Maria enfrentou atrasos por problemas de limpeza da pista. Isso gerou um atraso de mais de meia hora. Enquanto a pista era limpa, um problema afetou o gerador do carro abre-alas da escola. Quando entrou, a Vila se destacou com a bateria e com belas fantasias e alegorias. 

Carro Alegórico Vila Maria

Escola foi a quinta a desfilar na madrugada de sábado, 23 | FOTO: VAN CAMPOS/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Na sequência veio a Acadêmicos do Tatuapé, que contou a história do café no Brasil através do Preto Velho. O desfile apresentou carros alegóricos grandes e trouxe filhos de santos ao lado do carro abre-alas para abrir caminhos para a escola. Durante o desfile, a agremiação teve problemas com o segundo carro alegórico, que precisou ser empurrado. Isso atrasou o desfile, mas a Tatuapé conseguiu finalizar o desfile a tempo.  O forte canto da escola, as paradinhas da bateria e os belos carros alegóricos foram os destaques da escola.

Segundo carro alegórico da Tatuapé (foto) teve problemas no começo do desfile | FOTO: YURI MURAKAMI/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Por fim, já na manhã de sábado, a Dragões da Real trouxe uma homenagem para Adoniran Barbosa. A comissão de frente apresentou uma simulação de casal de mestre-sala e porta-bandeira. Os componentes da escola vieram cantando o samba, o que, aliado às paradinhas da bateria, animou o público que resistiu à madrugada no Anhembi. Durante o desfile, o pavilhão foi passado para o segundo casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira após Evelyn, que faz dupla com Rubens, passar mal durante a apresentação.

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