Taxa de ocupação de leitos de UTI em São Paulo cai 10% em 15 dias
Enquanto Estado registra 85,3%, Grande São Paulo tem taxa de ocupação de 83,3%; no momento há 11.756 pessoas internadas em UTIs
Os indicadores de saúde mais recentes do Estado de São Paulo, apresentados nesta sexta-feira, 16, em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, mostraram uma queda na taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de enfermaria após a adoção da fase emergencial. A taxa de ocupação de leitos de UTI no Estado nesta sexta é de 85,3%, e na Grande São Paulo de 83,3%. São 11.756 pessoas internadas em UTI e 13.307 em leitos de enfermaria em São Paulo. Em 1º de abril, 13.120 pessoas estavam internadas em UTI. A taxa de ocupação nesta data era de quase 93%. “Nós lembramos que nessa semana, que ainda não se encerrou, é a segunda consecutiva de queda no percentual de internações. Baixamos 10% o número de internações”, relembra o secretário de Saúde do Estado, Jean Gorinchteyn. O coordenador do Centro de Contingência da Covid-19 em São Paulo, Paulo Menezes, informou que a redução diária de internação é de 1,4%, o que representa menos 14o pacientes por dia.
‘Kit intubação’
O secretário de Saúde do Estado, Jean Gorinchteyn, assegurou que São Paulo ainda dispõe de um quantitativo de medicamentos do chamado “kit intubação” nos hospitais da rede estadual. “Esses quantitativos estão de forma diária sendo manejados e distribuídos para todos os municípios no sentido de também podermos acolhê-los”, afirmou Gorinchteyn. O secretário disse que o Estado ainda tem recebido alguns kits de produtores e fabricantes. “Hoje estamos aguardando também um aporte de mais de 400 mil doses que virão do Ministério da Saúde e também estamos em atas internacionais através da Secretaria Estadual de Saúde para aquisição desses medicamentos”, esclareceu. O vice-governador ressaltou que a rede estadual está abastecida, mas sempre com pouco estoque.
Segundo ele, o Estado tem se preocupado também com o estoque das redes municipais e filantrópicas. “Tanto quanto possível, o governo tentou buscar informações para que a gente pudesse fazer compras conjuntas e não mais ter riscos de desabastecimento nessas outras redes. E qual o grande problema disso? Quando o Ministério da Saúde vem e faz uma requisição de produtos. Ele, portanto, impede os Estados e municípios de comprar. A partir disso, ele assume a responsabilidade de fazer a distribuição”, disse. “Se não fosse a requisição, nós teríamos condições de adquirir diretamente os produtos de intubação e distribuir para as redes que estão precisando.” Para Garcia, a requisição gera dependência do governo federal. Gorinchteyn lembrou que faz 40 dias que o governo do Estado tem feito ofícios para o Ministério de Saúde. Foram 9 ofícios no total.
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