Temer diz não estar preocupado com possível delação de Cunha

  • Por Estadão Conteúdo
  • 09/11/2016 11h31
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FRA07 TOKIO (JAPÓN) 19/10/2016.- El presidente brasileño, Michel Temer, da un discurso durante un almuerzo organizado por la Federación Empresarial de Japón (Keidanren) en Tokio (Japón) hoy, 19 de octubre de 2016, en el ámbito de su visita de tres días de duración al país. EFE/Franck Robichon EFE/Franck Robichon Michel Temer durante encontro com empresários em Tóquio

O presidente Michel Temer afirmou nesta quarta-feira (9), que não tem preocupação com a possibilidade de uma delação premiada do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e de Marcelo Odebrecht, e o impacto que elas possam ter no governo. Segundo Temer, há a “maior tranquilidade” em relação a isso.

“Eu tenho dito e reafirmado que precisamos aprender no Brasil que há três poderes na República: O Executivo, Legislativo e o Judiciário”, disse. “E o Judiciário está cuidando disso com muita adequação, muita segurança, de modo que não há porque preocupar-se em relação a isso no tocante ao governo”, afirmou, em entrevista à rádio Itatiaia. 

Temer rechaçou ainda as falas de que isso poder paralisar o governo. “O executivo tem as suas tarefas e não pode paralisar o país por causa disso”, afirmou. 

O presidente disse ainda que se “eventualmente” algum membro do governo ou do PMDB, venha a venha a ser incriminado “há um longo processo pela frente”. 

“Delação significa que alguém mencionou o nome de alguém. Quando alguém menciona o nome de outrem surge uma investigação na Polícia Federal, subsequente a essa investigação, se houver dados concretos, você manda ao Ministério Público para propor inquérito. Se continuar a investigação, quando vai ao inquérito, vamos supor que seja alguém com foro privilegiado, o Supremo Tribunal Federal (STF) aceita ou não. Ai vem chamada denúncia, o Supremo vê se aceita ou não e ai começa o processo (…) é um longo processo”, exemplificou.

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