Temer diz que pretende manter “relação harmoniosa” com Dilma em 2016

  • Por Agência Estado
  • 05/01/2016 20h38
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BRASÍLIA, DF, 24.11.2015: COMUNICAÇÕES-GOVERNO - O vice-presidente Michel Temer e a presidente Dilma Rousseff participam da cerimônia de anúncio dos critérios de outorgas de radiodifusão AM para FM, no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (24). (Foto: Renato Costa/FramePhoto/Folhapress) FramePhoto/Folhapress Dilma Rousseff e Michel Temer

No seu primeiro dia do ano em Brasília, o vice-presidente Michel Temer disse que pretende manter uma relação harmoniosa com a presidente Dilma Rousseff e que “pelo menos no começo” do ano é preciso insistir nessa direção.

“Acho que precisamos de muita harmonia. O ano novo enseja, pelo menos no começo, essa ideia de harmonia absoluta, harmonia no País, harmonia no PMDB, nas bancadas e em todos os locais que precisamos”, disse, ao deixar a vice-presidência. Temer reiniciou suas atividades em Brasília nesta terça-feira, 5, depois de uma temporada de 19 dias de recesso.

Sobre sua relação com Dilma, Temer limitou-se a repetir que espera que ela seja “harmoniosa”. No ano passado, o vice-presidente enviou uma carta para Dilma com uma série de reclamações sobre a aliança com o PT, se aproximou ainda mais da ala do PMDB pró-impeachment e causou mal-estar no Palácio do Planalto.

Neste início de ano, o governo escalou o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, para tentar refazer a ponte com o vice. Ontem, Wagner telefonou para Temer para desejar feliz ano novo e tentar a aproximação. Aliados do vice-presidente disseram que a tendência é que ele se mantenha afastado das discussões em torno do impeachment.

Temer, porém, planeja iniciar ainda este mês uma série de viagens pelas cinco regiões do País. Oficialmente, a pauta será discutir questões internas do PMDB, mas ele vai aproveitar o giro nacional para se encontrar com lideranças locais e dar uma série de entrevistas à imprensa regional.

Economia

Questionado sobre as expectativas econômicas para o ano e a postura de alguns membros do governo que têm dito que as dificuldades em 2016 superarão as de 2015, Temer afirmou que se houver esperança de melhoria está “tudo bem”. “Se for difícil, mas esperançoso de que melhore, tudo bem”, afirmou.

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