Temer se reúne nesta terça-feira com base para discutir Previdência

  • Por Estadão Conteúdo
  • 10/04/2017 21h18
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BRA01. BRASILIA (BRASIL), 05/01/2017.- El presidente brasileño, Michel Temer, sostiene una reunión con su gabinete sobre la crisis en el sistema penitenciario tras la matanza en una cárcel de Manaos, hoy, jueves 5 de enero de 2017, en Brasilia (Brasil). Entre el 1 y 2 de enero pasados, una reyerta en el complejo penitenciario de Anísio Jobim de Manaos causó la muerte de 56 presos. EFE/Joédson Alves Joédson Alves/EFE Michel Temer em Portugal - EFE

No Planalto, já não é voz isolada quem diz que se o presidente conseguir ao menos aprovar a idade mínima já será “uma grande vitória” do governo. Um auxiliar bastante próximo ao presidente ressaltou que instituir a idade mínima já será um passo importante para reduzir as inúmeras fraudes do sistema e admitiu que o governo pode ceder no caso da idade das mulheres. Segundo essa fonte, a pressão da bancada feminina está muito forte e, como há pouca margem de manobra para as negociações, as chances de que haja uma diferenciação entre gêneros se torna mais concreta, apesar de resistências da equipe econômica. 

De acordo com esse auxiliar, ainda não foi batido o martelo sobre a questão, mas o ponto é sensível, pois as deputadas cobram uma espécie de “conquista” para anunciar ao eleitorado e ajudar a justificar o voto a favor da reforma. O mais provável é que a diferenciação não ultrapasse os 5 anos. A aposta é que fique em torno de 62 ou 63 anos. 

Uma outra fonte do governo disse que a diferenciação da idade por gênero não deve constar no relatório final de Maia e seria uma espécie de “carta na manga” para as negociações em Plenário.

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