Temporais em Minas Gerais deixam seis mortos e mais de mil pessoas fora de casa
Jovem de 15 anos foi soterrada após o desabamento de uma casa, mas Samu conseguiu resgatá-la; previsão para esta quinta (26) é de mais chuva
Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, mais uma vez se vê às voltas com os efeitos devastadores dos temporais que assolam a região. Nesta quarta-feira (25), a cidade foi duramente atingida por chuvas intensas, especialmente na regional Nordeste, conforme informações da Defesa Civil. As regionais Venda Nova, Norte, Noroeste, Leste e Centro-Sul também registraram precipitações significativas, enquanto Pampulha e Oeste experimentaram chuvas de intensidade moderada. Barreiro, que já havia sofrido com fortes chuvas na terça-feira (24), registrou precipitações mais leves. A situação do trânsito na capital ficou crítica, com alagamentos em vias importantes, como as avenidas Machado, Antônio Carlos e o anel rodoviário, causando retenções e transtornos para os motoristas.
A Defesa Civil de Belo Horizonte informou que, nas últimas três horas, a região Noroeste acumulou 32,2 mm de chuva, um volume considerável para um período tão curto. A média climatológica de dezembro é de 339 mm, e todas as regiões da cidade já estão próximas de atingir esse índice. A previsão é de mais chuvas até quinta-feira (26), o que mantém a população em alerta constante. Em meio a essa situação preocupante, uma jovem de 15 anos foi soterrada após o desabamento de uma casa no bairro Conjunto Paulo VI. Felizmente, ela foi resgatada pelo Samu e levada ao hospital, onde se encontra fora de perigo. O desabamento foi atribuído às fortes chuvas que atingiram a região, evidenciando os riscos que os temporais representam para a infraestrutura urbana.
O Estado de Minas Gerais, que recentemente enfrentou uma seca severa, agora lida com os impactos das chuvas intensas que têm causado estragos em várias localidades. A Defesa Civil estadual confirmou seis mortes relacionadas ao período chuvoso, incluindo o óbito de uma mulher de 50 anos em Coronel Pacheco, na Zona da Mata. Além disso, há 148 desabrigados, 990 desalojados e 31 municípios em situação de emergência ou calamidade pública. As autoridades estão em alerta máximo, monitorando a situação e prestando assistência às áreas mais afetadas, na tentativa de minimizar os danos e proteger a população.
*Com informações de Rodrigo Costa
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