Tereza Cristina: PL de regularização fundiária dará mais controle sobre Amazônia

‘Aquelas terras terão dono, e eles terão de cumprir as regras do governo’, disse a ministra da Agricultura

  • Por Jovem Pan
  • 09/07/2020 14h54
Guilherme Martimon/MAPA Ministra Tereza Cristina sentada em uma mesa. Ela tem cabelos curtos castanhos, usa óculos vermelhos e um terninho azul escuro com camisa branca por baixo. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, falou sobre a Amazônia

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou nesta quinta-feira (9) que o Projeto de Lei nº 2.633, sobre regularização fundiária, dará ao Brasil maior controle sobre a região amazônica. Segundo ela, os investidores internacionais que se reuniram por videoconferência com representantes do governo brasileiro hoje queriam saber se o problema aumentaria o desmatamento. “Muito pelo contrário”, afirmou a ministra, durante entrevista coletiva. “Aquelas terras terão dono, e eles terão de cumprir as regras do governo. Teremos, sim, um controle maior da região”, defendeu. De acordo com a ministra, a regularização fundiária é importante não apenas para a Amazônia, mas para todo o Brasil.

Tereza Cristina participou de entrevista coletiva a respeito da videoconferência do vice-presidente Hamilton Mourão com investidores estrangeiros na manhã desta quinta. Na videoconferência, foram discutidas ações contra o desmatamento no Brasil. Entre os participantes internacionais estiveram representantes de fundos do Reino Unido, da Suécia, da Noruega, dos Países Baixos e do Japão.

Em nota à imprensa, a Vice-Presidência da República afirmou que o governo acompanha “de perto” a tramitação do PL nº 2.633 no Congresso. “Fundamental instrumento da estratégia do governo brasileiro para a Amazônia, a lei, quando aprovada, vai fortalecer a presença do Estado na região, combater a ocupação de terras e o desmatamento ilegal, viabilizar a aplicação do Código Florestal Brasileiro, permitir o acesso a políticas públicas de desenvolvimento sustentável e deve atrair investimentos verdes”, registrou o governo.

*Com Estadão Conteúdo

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