Testes da vacina desenvolvida pela Johnson & Johnson têm autorização para serem retomados no Brasil
Testes envolvendo vacina passaram pouco mais de três meses interrompidos após efeito adverso grave ser diagnosticado em paciente dos Estados Unidos
Pouco mais de três semanas após a interrupção dos estudos clínicos da vacina do laboratório Janssen-Cilag Farmacêutica contra a Covid-19, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permitiu nesta terça-feira, 3, que a pesquisa seja retomada no Brasil. A vacina da Johnson & Johnson teve aplicação interrompida em humanos durante a fase 3 de testes após um “evento adverso grave” não detalhado pela empresa em um voluntário dos Estados Unidos no dia 12 de outubro. Segundo a Anvisa, quando a pesquisa foi paralisada no Brasil apenas 12 voluntários do Rio de Janeiro tinham tomado a dose. A expectativa é de que 7,5 mil pessoas com mais de 18 anos façam parte dos estudos no país.
A permissão da agência reguladora brasileira ocorreu pouco após liberação do Food and Drugs Administration (FDA), dos EUA, que foi responsável pela análise do evento adverso ocorrido no paciente norte-americano. “Após avaliar os dados do evento adverso e as informações do Comitê Independente de Segurança, além de dados da autoridade regulatória norte-americana, a Anvisa concluiu que a relação benefício e risco se mantém favorável e que o estudo poderá ser retomado”, afirmou o comunicado brasileiro. A expectativa é de que 11 estados recebam os estudos no Brasil. No país, a pesquisa é coordenada pelo Centro Paulista de Investigação Clínica.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.