Testes da vacina desenvolvida pela Johnson & Johnson têm autorização para serem retomados no Brasil

Testes envolvendo vacina passaram pouco mais de três meses interrompidos após efeito adverso grave ser diagnosticado em paciente dos Estados Unidos

  • Por Jovem Pan
  • 03/11/2020 14h09 - Atualizado em 03/11/2020 14h10
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Itamar Crispim / Fiocruz [03.11.2020] Imagem ilustrativa

Pouco mais de três semanas após a interrupção dos estudos clínicos da vacina do laboratório Janssen-Cilag Farmacêutica contra a Covid-19, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permitiu nesta terça-feira, 3, que a pesquisa seja retomada no Brasil. A vacina da Johnson & Johnson teve aplicação interrompida em humanos durante a fase 3 de testes após um “evento adverso grave” não detalhado pela empresa em um voluntário dos Estados Unidos no dia 12 de outubro. Segundo a Anvisa, quando a pesquisa foi paralisada no Brasil apenas 12 voluntários do Rio de Janeiro tinham tomado a dose. A expectativa é de que 7,5 mil pessoas com mais de 18 anos façam parte dos estudos no país.

A permissão da agência reguladora brasileira ocorreu pouco após liberação do Food and Drugs Administration (FDA), dos EUA, que foi responsável pela análise do evento adverso ocorrido no paciente norte-americano. “Após avaliar os dados do evento adverso e as informações do Comitê Independente de Segurança, além de dados da autoridade regulatória norte-americana, a Anvisa concluiu que a relação benefício e risco se mantém favorável e que o estudo poderá ser retomado”, afirmou o comunicado brasileiro. A expectativa é de que 11 estados recebam os estudos no Brasil. No país, a pesquisa é coordenada pelo Centro Paulista de Investigação Clínica.

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