Tião Viana assume mandato no Acre prevendo austeridade

  • Por Agencia Brasil
  • 01/01/2015 14h39

O governador do Acre, Tião Viana (PT), tomou posse logo após a virada do ano, em rápida solenidade, pouco depois da meia-noite, visando a permitir sua ida a Brasília após o evento para participar da cerimônia de posse da presidenta Dilma Rousseff. 

Viana prometeu “ano de austeridade e dificuldades não só para o Acre como também para todo o Brasil”. Em solenidade de apenas 20 minutos, o governador acreano – que entra em seu segundo mandato consecutivo – assumiu o governo em solenidade na Assembleia Legislativa do estado.

Em entrevista concedida antes da solenidade, Tião Viana disse: “Comecei comendo lentilha, o que, dizem, dá prosperidade. Então eu espero poder conseguir ter um ano de muita sorte e êxito. Quero mais manifestações verdadeiras e que tenhamos mais tolerância para construir uma sociedade de paz e amor”.

O público – que estava do lado de fora do Palácio Rio Branco – assistiu à segunda parte da solenidade a partir de um telão montado fora do prédio.

“Tenho honra de fazer parte da história do Acre e de ter alcançado indicadores de muita expressividade nas políticas públicas. Por isso, posso assumir desafios futuros muito bonitos”. Segundo ele, as principais vertentes de sua administração foram a melhoria da qualidade de vida dos acreanos, a conservação dos recursos naturais e o desenvolvimento do estado.

“Nós últimos cinco anos aumentamos em 7% os investimentos públicos. Mas é preciso lembrar que o ano que vem será um período de austeridade e dificuldade, não só para o Acre como também para todo o Brasil. Daí a necessidade de um controle fiscal firme e adequado”, disse. 

Médico de formação, o governador Tião Viana nasceu em fevereiro de 1961, na cidade de Rio Branco, capital do estado. Sua trajetória política começou nos movimentos estudantis. Somente em 1994 teve seu primeiro embate político ao perder as eleições para governador do estado.

Quatro anos depois, em 1998, foi eleito pela primeira vez para o Senador Federal, sendo reeleito em 2006 para um novo mandato. No Congresso, chegou a ocupar a presidência interina do Senado, em 2007, e comandou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para apurar o apagão aéreo. Foi eleito governador do Acre pela primeira vez em 2010.

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