Dias Toffoli dá 24 horas para STJ e PGR se manifestarem sobre afastamento de Witzel

Na sexta-feira, 28, o governador do Rio de Janeiro foi afastado por 180 dias do cargo por determinação do STJ após suspeita de corrupção em contratos públicos; Witzel nega envolvimento em esquemas

  • Por Jovem Pan
  • 31/08/2020 18h37 - Atualizado em 01/09/2020 08h35
WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO Wilson Witzel

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, deu prazo de 24 horas para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) se manifestem sobre o pedido do governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, para retornar ao cargo. Após receber as informações, o ministro deverá decidir a questão. No último sábado, 29, a defesa de Witzel apresentou recurso para derrubar a decisão que determinou a medida.

Na sexta, Witzel foi afastado do cargo por 180 dias em decisão do ministro Benedito Gonçalves, do STJ. O afastamento foi determinado no âmbito da Operação Tris in Idem, um desdobramento da Operação Placebo, que investiga atos de corrupção em contratos públicos do governo do Rio de Janeiro. A investigação aponta que a organização criminosa instalada no governo estadual a partir da eleição de Witzel se divide em três grupos que, sob a liderança de empresários, pagavam vantagens indevidas a agentes públicos. Os grupos teriam loteado as principais secretarias para beneficiar determinadas empresas. Após ser afastado, Witzel negou o envolvimento em atos de corrupção e afirmou que seu afastamento não se justifica.

*Com informações da Agência Brasil

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