Trens de São Paulo funcionam em trechos reduzidos e com intervalo maior

Oficiais de Justiça verificam se empresas de transporte cumprem decisão do Tribunal Regional do Trabalho, que estabeleceu operação mínima de 85% do contingente da CPTM e 80% dos serviços do Metrô nos horários de pico

  • Por Jovem Pan
  • 28/11/2023 11h08 - Atualizado em 28/11/2023 11h12
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EDI SOUSA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Vista da Estação Trianon Masp, na Avenida Paulista, na região centro-sul da cidade de São Paulo Estação Trianon Masp, na Avenida Paulista, na região centro-sul da cidade de São Paulo

A paralisação dos trabalhadores do Metrô, CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) teve início nesta terça-feira, 28, afetando o transporte público e, consequentemente, a mobilidade em toda a capital paulista. O governo do Estado classificou a greve como “abusiva e política”, ressaltou que ela deixa milhões de pessoas sem acesso ao transporte sobre trilhos e causa perdas de aproximadamente R$ 60 milhões ao comércio. Os trens das linhas não privatizadas funcionam em trechos reduzidos, com maior intervalo, mas as integrações mantidas nas estações em funcionamento. Já as linhas 4-Amarela e 5-Lilás, do Metrô, 8-Diamante e 9-Esmeralda, da CPTM, todas elas concessionadas, operam normalmente.

Oficiais de Justiça visitaram os Centros de Controle Operacionais (CCO) do Metrô e da CPTM para verificar o cumprimento da decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que estabeleceu a operação mínima de 85% do contingente da CPTM e 80% dos serviços do Metrô nos horários de pico. Até o momento, os percentuais determinados não estão sendo atendidos, e multas diárias de R$ 600 mil para os sindicatos dos ferroviários e R$ 700 mil para o sindicato dos metroviários estão previstas em caso de descumprimento. O funcionamento parcial das linhas do Metrô e da CPTM é evidenciado, com a Linha 15-Prata do Metrô fechada e algumas linhas operando com intervalos específicos. A CPTM opera de forma limitada, com a Linha 10-Turquesa prevista para funcionar das 10h às 15h entre as estações Brás e Mauá, após a chegada de mais profissionais.

A decisão judicial também impacta a Sabesp, que deve manter 80% do contingente mínimo para serviços essenciais, sob pena de multa de R$ 100 mil. Até o momento, a Companhia de Saneamento Básico vem cumprindo a determinação judicial. Enquanto ônibus municipais e intermunicipais circulam normalmente, as linhas metropolitanas gerenciadas pela EMTU terão operação intensificada e extensão de itinerário para amenizar os impactos da greve. O governo de São Paulo declarou ponto facultativo nos serviços públicos estaduais da capital nesta terça-feira, visando reduzir prejuízos à população.

CPTM e o Metrô funcionam da seguinte forma:

Metrô

• Linha 1- Azul: funcionando de Tiradentes até Ana Rosa, com intervalo de 6 minutos;
• Linha 2- Verde: Alto do Ipiranga até Clínicas, com intervalo de 6 minutos;
• Linha 3-Vermelha: Bresser até Santa Cecília, com intervalo de 5 minutos;
• Linha 15- Prata: fechada.

CPTM

• Linha 7- Rubi: funcionando de Luz a Caieiras, com intervalo de até 8 minutos;
• Linha 10- Turquesa: fechada;
• Linha 11-Coral: Luz até Guaianases com, intervalo de até 6 minutos;
• Linha 12- Safira: Brás até Calmon Viana, com intervalo de até 8 minutos;
• Linha 13- Jade: Engenheiro Goulart até Aeroporto de Guarulhos, com intervalo de até 30 minutos.

Com a chegada mais profissionais na CPTM, a previsão é que a Linha 10 – Turquesa funcione das 10h às 15h, entre as estações Brás e Mauá
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