Três pessoas são presas no Rio de Janeiro após reconhecimento facial

  • Por Jovem Pan
  • 02/09/2019 16h34
Alessandro Buzas/Estadão Conteúdo Movimentação na praia de Copacabana no Rio de Janeiro (RJ Tecnologia vem sendo utilizada de forma experimental na capital fluminense

Três pessoas foram presas no último domingo (1°) no Rio de Janeiro graças à utilização da tecnologia de reconhecimento facial, na qual câmeras analisam as características do rosto de uma pessoa para identificá-la. Duas prisões foram feitas no estádio do Maracanã; a outra, na praia de Copacabana.

O estádio sediou o jogo entre Flamengo e Palmeiras. De acordo com a Polícia Militar (PM), uma mulher foi detida em um dos acessos. Contra ela havia um mandado de busca e apreensão. Além dela, um homem foi preso quando estava próximo à estátua de Belini. Contra ele havia um mandado de prisão por roubo.

O terceiro caso ocorreu em Copacabana, com a prisão de uma mulher, próximo ao Posto 4, contra quem havia um mandado de busca e apreensão.

O reconhecimento facial é uma tecnologia ainda em desenvolvimento em vários países e que começa a ser usada mais intensamente no Brasil. No Rio, vem sendo utilizada de forma experimental, com casos de sucesso e também de enganos, levando à detenção de pessoas inocentes, erroneamente identificadas. Essas pessoas só são liberadas depois de chegar a uma delegacia de polícia.

O uso é polêmico, pois, ao mesmo tempo em que pode ser útil à polícia, também cria um ambiente em que as liberdades civis passam a ser questionadas, aumentando o monitoramento de todas as pessoas, com prejuízo à privacidade. A China é um dos países que mais investe na nova tecnologia.

*Com Agência Brasil

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