Tripoli diz que, se cada sigla der 60% dos votos, Previdência será aprovada

  • Por Estadão Conteúdo
  • 18/12/2017 17h59
Alexssandro Loyola - Divulgação/ Facebook Alexssandro Loyola - Divulgação/ Facebook Líder do PSDB na Câmara, deputado Ricardo Tripoli (SP) criticou o governo por não ter investido em propaganda para tornar a mudança nas aposentadorias mais "palatável" à opinião pública

Fora da liderança do PSDB no ano que vem, o líder do partido na Câmara, deputado Ricardo Tripoli (SP), defendeu nesta segunda-feira, 18, um maior esforço dos partidos da base aliada para que o governo chegue aos 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência. Segundo as contas do tucano, se cada sigla tiver 60% da bancada favorável à proposta, ela será aprovada.

“Fizemos uma conta que, se cada partido da base der 60% de apoio, a gente tem mais do que o necessário para aprovar a reforma da Previdência”, disse Tripoli durante café com jornalistas.

Nas contas do líder tucano, metade dos 46 deputados da bancada votarão a favor da reforma caso seja analisada em fevereiro. A tendência, segundo ele, é que esse patamar chegue a ao menos 60% “Vamos trabalhar na linha do convencimento”, disse o tucano. Ele disse que o partido ainda discute se vai punir quem não cumprir a orientação da cúpula do partido após a decisão da Executiva de fechar questão sobre o tema.

No encontro com jornalistas, Tripoli ainda criticou o governo por não ter investido em propaganda para tornar a mudança nas aposentadorias mais “palatável” à opinião pública. “O que falhou foi o governo não ter feito uma campanha à altura do tema”, afirmou.

Ele elogiou a postura dos chamados cabeças-pretas, ala antigovernista da bancada, a qual se alinhou em muitos momentos, e disse que, para o bom convívio entre os correligionários, acabou com o tradicional almoço dos deputados às terças-feiras.

O café, na liderança do PSDB na Câmara, serviu como uma espécie de despedida de Tripoli da liderança do partido. O deputado Nilson Leitão (PSDB-MT) assumirá a função a partir de fevereiro do ano que vem.

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