TSE suspende mais um trecho da propaganda de Dilma Rousseff

  • Por Agencia Brasil
  • 18/10/2014 11h24
***FOTO EMBARGADA PARA INTERNET*** OSASCO, SP, 16.10.2014: DEBATE-PRESIDENTE - Dilma Rousseff - Os candidatos à Presidência Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) participam do segundo debate do segundo turno da eleição presidencial, mediado pelo jornalista Carlos Nascimento nesta quinta-feira (16). O debate é organizado pelo portal UOL, empresa do Grupo Folha, pelo SBT e pela rádio Jovem Pan, mediado pelo jornalista Carlos Nascimento, nos estúdios do SBT, em Osasco, na Grande São Paulo. (Foto: Reinaldo Canato/UOL/Folhapress) Folhapress Confira imagens do debate presidencial de segundo turno entre Dilma e Aécio

O ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), suspendeu ontem (17) trecho da propaganda eleitoral da coligação Com a Força do Povo (PT, PMDB, PSD, PP, PR, PDT, PROS, PCdoB e PRB). O texto informava que o candidato Aécio Neves (PSDB) construiu um aeroporto em terreno de sua família e mantinha as chaves “nas mãos de seu tio”. A propaganda foi veiculada na quinta-feira (16). O trecho não pode mais ser exibido.

Na decisão, o ministro explicou que o horário eleitoral gratuito “não pode ser desvirtuado para realização de críticas destrutivas da imagem pessoal do candidato adversário, nem é justo que o ofendido tenha de utilizar seu próprio tempo para se defender de ataques pessoais, em prejuízo de um autêntico e benfazejo debate político”. O candidato Aécio Neves também requereu direito de resposta, mas o pedido ainda não foi julgado.

Na sessão de quinta-feira, o plenário do TSE decidiu firmar novo entendimento sobre conteúdos exibidos durante a propaganda eleitoral gratuita. Na ocasião, o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, alertou que as campanhas políticas deverão ser baseadas em propostas de governo e não em ataques pessoais.

“O TSE reformula jurisprudência anterior, permissiva em matéria de propaganda eleitoral gratuita, caminhando no bom sentido de estabelecer que, nos programas eleitorais gratuitos, as propagandas têm de ser programáticas, propositivas. O debate pode ser ácido ou duro, mas relativo às questões programáticas e de políticas públicas”, salientou Toffoli.

Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso

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