Unidades de Saúde de SP registram furto de frascos de vacina contra febre amarela

  • Por Estadão Conteúdo
  • 08/02/2018 12h57
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Agência Brasil O primeiro caso ocorreu na UBS Malta Cardoso, no Rio Pequeno, zona oeste de São Paulo
Frascos da vacina contra a febre amarela foram furtados em duas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital paulista entre os dias 29 e 31 de janeiro. Foram 56 frascos do imunizante, totalizando 560 doses, e 56 frascos de diluente. De acordo com a Polícia Civil, diligências estão sendo feitas para identificar e prender os suspeitos. A Secretaria Municipal da Saúde informou que a segurança foi reforçada nos locais de armazenamento das doses.

O primeiro caso ocorreu na UBS Malta Cardoso, no Rio Pequeno, zona oeste de São Paulo. Segundo o boletim de ocorrência registrado no 51º DP (Rio Pequeno), quatro frascos foram furtados no dia 29 de janeiro e outros dois no dia 30. A Secretaria Municipal da Saúde acrescentou que seis frascos de diluente também foram levados da unidade.

No dia 31 de janeiro, foi a vez da UBS Jardim Edite, no Itaim Bibi, também na zona oeste, onde suspeitos levaram cinco caixas contendo vacinas e outras cinco com o diluente, totalizando 50 frascos de cada. O funcionário que registrou o boletim de ocorrência afirmou que os imunizantes ficavam “em local de acesso ao público”, de acordo com a Polícia Civil. O caso foi registrado no 27º DP (Ibirapuera) e encaminhado para o 96º DP (Cidade Monções).

“Cabe aos órgãos de segurança pública a investigação dos furtos e a identificação dos responsáveis. As unidades estão à disposição para prestar esclarecimentos necessários e colaborar nas investigações. Diante do ocorrido, a segurança foi reforçada nos locais onde os insumos são armazenados”, disse a secretaria, em nota.

Além dos boletins de ocorrência, a pasta informou que a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) fez a publicação dos fatos no Diário Oficial da Cidade nesta quarta-feira, 7.

Imunização

A imunização com doses fracionadas teve início na capital no dia 25 de janeiro em 20 distritos das zonas leste e sul da cidade. A imunização é feita mediante apresentação de senhas entregues nas casas dos pacientes.

Antes disso, houve a primeira etapa de imunização de moradores de São Paulo com foco na zona norte, que foi iniciada em outubro e, atualmente, está em fase de imunização de pessoas que ainda não procuraram as UBSs da região para se vacinar.

Na rede privada, houve o desabastecimento da vacina e, segundo a fabricante Sanofi Pasteur, um novo lote deve chegar às clínicas a partir desta sexta-feira, 9. “Diante do cenário atual da doença no Brasil, no mês passado, a companhia solicitou a aprovação excepcional da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a importação do novo lote da vacina, conhecida como Stamaril”, informou a empresa.

De acordo com a Sanofi Pasteur, houve um aumento de 300% na oferta de doses para as clínicas privadas em 2017 em relação ao ano de 2016.

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