Vem Pra Rua convoca manifestação pró-Moro: “o Brasil não é o mesmo de 50 anos atrás”

  • Por Jovem Pan
  • 12/07/2017 16h13 - Atualizado em 12/07/2017 17h06
Lucas Takaoka/Facebook/Reprodução Movimento Vem Pra Rua convocação manifestação na Avenida Paulista nesta quarta-feira, a partir das 18h, na frente do Masp.

O movimento Vem Pra Rua convocou para esta quarta-feira, na Avenida Paulista, uma manifestação de apoio à decisão do juiz federal Sergio Moro. Nesta quarta, ele condenou Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e meio de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá. O petista só vai cumprir a sentença em regime fechado se a decisão for mantida em segunda instância.

Em entrevista exclusiva à Rádio Jovem Pan, o líder do Vem Pra Rua, Rogério Chequer, explicou que o encontro das pessoas vai acontecer na frente do Museu de Arte de São Paulo (Masp), a partir das 18h. O intuito da manifestação, de acordo com ele, é o de externar o desejo da população pela continuidade da Lava Jato e pressionar a Justiça pela condenação de Lula em segunda instância.

“Essa manifestação nada tem a ver com a marcha que vamos fazer no dia 27 de agosto, que é contra a impunidade e a favor da renovação política. Hoje, é uma coisa isolada. Vão estar lá as pessoas que são favoráveis à continuidade da Lava Jato e à condenação do Lula em segunda instância, para que ele possa ir o mais rápido possível ao lugar em que já deveria estar”, afirmou Chequer.

“Estamos chamando a população para marcar presença de apoio à Lava Jato e ao juiz federal Sergio Moro. São pessoas que vão espontaneamente à rua, por convicção, e não por interesse financeiro. Hoje, é um dia que estamos chamando as pessoas às ruas. Vamos marcar presença para que o processo continue”, acrescentou.

De acordo com o líder do Vem Pra Rua, a condenação de Lula prova que “o Brasil não é o mesmo de 50 anos atrás”. “Essa condenação significa que o Brasil não é tudo aquilo de negativo que as pessoas falam. E que a justiça está, sim, funcionando, apesar de não ser perfeita…”, afirmou.

“Num processo de faxina, é muita sujeita que aprece. E nessa bagunça toda, o brasileiro às vezes fica meio perdido, achando que, como um foi solto, as coisas estão paradas, e o Brasil é o mesmo de 50 anos atrás. Não é! Essa condenação prova que estamos iniciando uma nova fase, com muito a se melhorar, e que ninguém está acima da lei. Temos de passar a focar no progresso”, finalizou.

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