Villa: decisão de Maranhão visa atrasar o processo, mas rito deve ser mantido

  • Por Jovem Pan
  • 09/05/2016 13h37
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José Paulo Cardeal/Jovem Pan Marco Antônio Villa

 Com a decisão do presidente interino da Câmara dos deputados, de aceitar o pedido da AGU e anular o processo de impeachment, o professor Marco Antonio Villa afirma se tratar de uma tentativa de atrasar a ação: “O objetivo dessa medida é simplesmente atrasar o processo, criar um dilema e aumentar a pressão política”. Para Villa, a manobra agrava a crise política.

Villa compara a situação com uma tentativa de apagar o passado, o que é impossível: “É como abolir a proclamação da República, mas não dá. Já passou”. Com a passagem do processo pela Câmara e encaminhamento ao Senado, o rito deve seguir normalmente, aponta Villa.

O professor afirmou que, se o rito não seguir seu caminho, pode ser necessário ir às ruas para protestar, mas acredita que o processo seguirá como foi previsto pelo STF: “O Supremo não vai comungar, os deputados vão tirar o Maranhão e Senado vai votar na quarta (11”).

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