Marquise que desabou e matou jovem em SP tinha infiltrações e reparos precários; CREA faz vistoria
Segundo a Defesa Civil, ainda não é possível relacionar esses itens ao desabamento
O Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) vistoriou na manhã desta quinta-feira (14) a marquise que desabou na noite de ontem na Rua Bela Cintra 1.786, na altura da Alameda Tietê. O desabamento matou um jovem de 18 anos e deixou outro ferido. O local é um prédio residencial.
Após o desabamento, a Defesa Civil esteve no local para avaliar o que pode ter causado a queda da marquise e foram identificadas infiltrações e reparos precários, mas ainda não é possível relacionar esses itens ao desabamento. A Defesa Civil descartou risco de dano estrutural ao prédio.
A vítima fatal foi identificada como Thiago Nery, de 18 anos, e não era morador do prédio. Ele foi velado nesta quinta em Laranjal Paulista, interior de São Paulo. Também estava no local João Portugal, que foi socorrido e levado ao Hospital Sírio-Libanês. Ele quebrou quatro costelas e o tornozelo.
A marquise, que aparentava ter cerca de 15 metros de comprimento, cobria toda a entrada do edifício residencial. Com o desabamento, parte da estrutura ficou apoiada sobre um dos muros do condomínio e outra, atingiu o solo na área em que os jovens estavam.
Thiago era aluno do Colégio Santa Cruz. Em nota, a escola afirmou que alunos, familiares e educadores receberam a notícia do falecimento com profunda tristeza. João, que ficou ferido, também é aluno do colégio. Eles estavam no último ano do ensino médio. As aulas foram suspensas nesta quinta para alunos do ensino médio da instituição.
* Com informações do Estadão Conteúdo
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