Voo da Ethiopian com 157 vítimas levava autoridades para conferência da ONU

  • Por Jovem Pan
  • 10/03/2019 12h36 - Atualizado em 10/03/2019 12h40
Daniel Irungu/EFE Parentes buscam informações sobre mortos no voo que seguia para Nairóbi, no Quênia

O voo da Ethiopian Airlines que caiu na manhã deste domingo (10) provavelmente levava autoridades para a Conferência Ambiental da Organização das Nações Unidas em Nairóbi, capital do Quênia. As informações são das autoridades locais. O evento da ONU começará nesta segunda (11) e deve contar com a presença de quase 5 mil líderes mundiais.

A queda do Boeing 737 da empresa aconteceu minutos após a decolagem na capital etíope, Adis Abeba, matando 157 pessoas. Não há sobreviventes entre as vítimas, que tinham origem em 35 países. Os maiores números de mortos são de quenianos (32), canadenses (18) e etíopes (17).

Causas da queda ainda não foram divulgadas, mas o CEO da companhia informou que o piloto da aeronave havia pedido socorro à torre e permissão para retornar ao Aeroporto Internacional da capital etíope. O operador do tráfego aéreo afirmou que o Boeing apresentava velocidade vertical instável no momento da decolagem.

A queda aconteceu às 8h50 de Adis Abeda (2h50 em Brasília) , na altura da cidade de Bishoftu. A Ethiopian afirmou que a aeronave era nova e que foi adquirida pela empresa em novembro. O avião, com número de voo ET302, tinha previsão de aterrissar no aeroporto internacional de Nairóbi Jomo Kenyatta às 10h25 local.

No Twitter, o primeiro-ministro da Etiópia, Aby Ahmed, expressou “suas mais profundas condolências às famílias daqueles que perderam seus entes queridos. Ele considera que a queda tenha deixado vários mortos”. O líder está visitando o local do acidente para prestrar solidariedade às famílias.

Com Estadão Conteúdo

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.