Youssef admite que recebeu R$ 9 milhões por intermediar negócio que beneficiou Odebrecht
O doleiro Alberto Youssef admitiu, em depoimento à CPI da Petrobras, que recebeu propina de R$ 9 milhões por intermediar um negócio que beneficiou a empreiteira Odebrecht: a compra da empresa Quattor (junção das petroquímicas Suzano e Unipar) pela Braskem (uma subsidiária da Odebrecht).
Em depoimento à CPI, o empresário Auro Gorentzvaig, ex-sócio da Petroquímica Triunfo, afirmou que a estatal comprou a empresa Suzano Petroquímica por R$ 4,1 bilhões, sendo que a companhia, segundo ele, valia a metade.
Depois disso, a empresa, mesmo depois de associada à Unipar, foi vendida pela Petrobras para a Braskem por R$ 4 bilhões.
Youssef disse que houve pagamento de propina no negócio ao responder pergunta do deputado Weverton Rocha (PDT-MA). O deputado fez a mesma pergunta ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.
“A compra de empresas era tratada pela área de novos negócios da Petrobras, não passava por mim”, respondeu Costa.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.