Youssef admite que recebeu R$ 9 milhões por intermediar negócio que beneficiou Odebrecht

  • Por Agência Câmara Notícias
  • 25/08/2015 20h24
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BRASÍLIA, DF, 25.08.2015: CPI-PETROBRAS - A CPI da Petrobras realiza acareação entre os delatores da Operação Lava Jato, na Câmara dos Deputados, com o doleiro Alberto Youssef e o ex diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. O presidente da CPI é o deputado Hugo Motta e o relator é o deputado Luiz Sergio. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress) Pedro Ladeira/Folhapress Alberto Youssef

O doleiro Alberto Youssef admitiu, em depoimento à CPI da Petrobras, que recebeu propina de R$ 9 milhões por intermediar um negócio que beneficiou a empreiteira Odebrecht: a compra da empresa Quattor (junção das petroquímicas Suzano e Unipar) pela Braskem (uma subsidiária da Odebrecht).

Em depoimento à CPI, o empresário Auro Gorentzvaig, ex-sócio da Petroquímica Triunfo, afirmou que a estatal comprou a empresa Suzano Petroquímica por R$ 4,1 bilhões, sendo que a companhia, segundo ele, valia a metade.

Depois disso, a empresa, mesmo depois de associada à Unipar, foi vendida pela Petrobras para a Braskem por R$ 4 bilhões.

Youssef disse que houve pagamento de propina no negócio ao responder pergunta do deputado Weverton Rocha (PDT-MA). O deputado fez a mesma pergunta ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.

“A compra de empresas era tratada pela área de novos negócios da Petrobras, não passava por mim”, respondeu Costa.

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