Busca por desaparecidos após enchente no noroeste da Colômbia é retomada

  • Por Agencia EFE
  • 19/05/2015 12h01

Bogotá, 19 mai (EFE).- Cerca de 400 pessoas, entre socorristas, bombeiros, soldados e policiais, retomaram nesta terça-feira as buscas por desaparecidos na enchente que assolou uma aldeia do noroeste da Colômbia, com o resultado preliminar de 62 pessoas mortas, segundo um relatório atualizado.

A União Nacional para a Gestão do Risco de Desastres (UNGRD) confirmou que as tarefas foram retomadas às 5h local (7h, em Brasília), entre uma constante chuva que dificulta a busca.

Na missão participam a Cruz Vermelha colombiana, a Defesa Civil, Bombeiros, Polícia, Força Aérea, Exército, Ministério da Saúde e Medicina Legal em coordenação com o Conselho Departamental de Gestão do Risco de Desastres do departamento de Antioquia (Dapard), onde se encontra o povoado de Las Margaritas, de 500 habitantes, que faz parte do município de Salgar.

Segundo o último reporte, entregue hoje pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, no programa governamental Agenda Colômbia, até o momento o número de falecidos está em 62 pessoas e o de feridos chega a 37.

Se desconhece por enquanto o número de desaparecidos.

Os corpos de 59 mortos foram transferidos a Medellín, a capital do departamento de Antioquia, para a identificação e posterior entrega aos familiares.

O governador do departamento, Sergio Fajardo, explicou em várias entrevistas que a dificuldade dos trabalhos é “encontrar pessoas desaparecidas” que foram arrastadas pela forte chuva que gerou o transbordamento do riacho.

Fajardo disse que “há alerta em todos os municípios para poder estar atentos se passa algum corpo” já que nas primeiras horas de busca foram encontrados corpos “muito longe de Salgar” arrastados pela corrente do rio.

Salgar, uma cidade de agricultores de cerca de 18 mil habitantes, foi declarada “zona de calamidade pública” depois do desastre que gerou o transbordamento do riacho que levou pela frente casas com pessoas dentro, veículos, árvores, cultivos e tudo o que havia em seu caminho. EFE

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