Cadeirinhas para carros vendidas no Brasil têm desempenho apenas aceitável
As cadeirinhas para carros vendidas no Brasil têm desempenho apenas aceitável em avaliação da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor. Em sua quarta edição, o teste comprovou que nenhum dos dez modelos submetidos a testes obteve mais de três estrelas, de cinco possíveis.
As piores notas foram nas simulações de batidas contra a lateral dos carros: em três modelos, houve forte impacto da cabeça na porta do veículo. A coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci, alertou que o cenário desafia o mercado, mas que transportar sem o dispositivo é inaceitável.
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Compartilhando a mesma opinião, a coordenadora institucional da ONG Criança Segura alertou que a avaliação provou que é necessário melhorar. Falando à repórter Cris Santos, Alessandra Françoia explicou que o teste feito em parceria com a Global NCAP é mais rigoroso que a norma brasileira.
A lei diz que crianças de até um ano ou 13 quilos devem ser levadas no bebê conforto; de um a 4 anos, o que corresponde de 9 a 18 quilos, na cadeirinha. Crianças de 4 a 7 anos e meio, correspondendo de 18 a 36 quilos, devem usar o assento de elevação.
Já as crianças de sete anos e meio a dez anos devem estar no banco traseiro, com o cinto de segurança. A penalidade pelo descumprimento da lei é de 7 pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 191,54.
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